Tina, sou João, minha esposa tem 42 anos de idade tem falta de apetite sexual, eu preparo lhe bem carícias dum lado para o outro, mas ela não tem correspondido e fala abertamente que não tem apetite para tal, o que faço?
Querido João, lamento a situação que estás a atravessar e posso imaginar o mal-estar emocional que o casal está sentindo.
Seria importante saber se este problema surgiu agora, se terá sido desencadeado por algum acontecimento, ou se sempre foi assim. Uma senhora de 42 anos certamente que tem um passado sexual que seria importante conhecer para te dar uma opinião.
Mas alguma informação geral talvez possa ajudar: primeiro que tudo, notar que a falta de desejo sexual é considerada a perturbação sexual mais prevalecente entre as mulheres.
Há muitas causas orgânicas deste distúrbio sexual. Por exemplo, alguns medicamentos, como a pílula e outros meios anticonceptivos, ou medicamentos para baixar a tensão arterial, alguns sedativos e antidepressivos, podem reduzir o desejo sexual em algumas pessoas. Alguns problemas hormonais da mulher também podem ter o mesmo efeito. Neste particular, é preciso considerar que há mulheres na menopausa que sofrem alterações do desejo sexual.
Os principais factores psicológicos, os mais frequentes, são a existência de experiências sexuais traumáticas anteriores, perda de atração pelo parceiro, ou o receio de apanhar ITS. Um estado depressivo, perturbações da ansiedade, ou a presença de estados emocionais de irritação, também podem contribuir para reduzir o desejo sexual.
Uma mulher que trabalha muito, anda cansada, stressada, talvez com um relacionamento já de longa duração, eventualmente conflituoso, naturalmente que não deve ter muito desejo sexual.
Considerando que a maiorias das causas dos distúrbios sexuais são de origem psicológica, é conveniente ouvir um psicólogo, depois de excluídas possíveis causas orgânicas.
Por outro lado, há mulheres que têm obtido bons resultados através da leitura de livros eróticos ou visualização de vídeos idênticos. Há também relatos de tratamentos bem sucedidos com ansiolíticos e antidepressivos, mas precisam ser feitos sob supervisão médica.
O envolvimento de terceiras pessoas é a solução para alguns casais, num entendimento consensual entre ambos, considerando as suas necessidades sexuais diatintas. Estas poderão ser satisfeitas com outras pessoas, com divisão das componentes sexual e afectiva. Esta opção é bem aceite e tolerada na nossa sociedade poligâmica.
via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2VX67tV
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