Pesquisar neste blogue

terça-feira, 14 de maio de 2019

“Trajectória de cautela de redução das taxas de juro deveria se manter” em Moçambique, ...

Foto cedida pela CTAO Fundo Monetário Internacional (FMI) embora encoraje o Banco de Moçambique a prosseguir com a redução das taxas directoras o seu representante em Maputo concordou, semana finda, com a manutenção das taxas de juro acima dos 20 por cento.

Intervindo no 2º Economic Briefing da Confederação das Associações Económicas (CTA) o representante do FMI em Moçambique, Ari Aisen, concordou com política monetária do banco central que desde Dezembro de 2018 interrompeu a descida da Taxa MIMO, nos 14,25 por cento, o que resultou na travagem da Prime Rate, nos 19,50 por cento, e consequente fixação das taxas de juro à retalho acima dos 20 por cento.

“O nosso entendimento o choque de oferta naturalmente causa o aumento de preços a reacção de políticas monetárias, na nossa visão, não é de reagir com o aumento das taxas de juro em função do choque de oferta. Mas havendo a disseminação do aumento de preços além daqueles bens que são directamente afectados pela escassez obviamente que não haveria espaço para a política monetária, se fosse o caso, reagir e controlar essa disseminação que não seria bem vinda”, começou por esclareceu Aisen.

Na óptica do representanto do FMI: “no aumento de preços temporário e transitório é de se esperar que, possivelmente, aquela trajectória de cautela de redução das taxas de juro deveria, em princípio, se manter”.

Banco de Moçambique

As taxas de juro à retalho, que os moçambicanos pagam pelos créditos à banca comercial, iniciaram uma descida em finais de 2017, quando estavam nos 28 por cento. Em Dezembro de 2018 tinha descido para 20,70 por cento no entanto, desde que o Banco de Moçambique parou de reduzir da Taxa Mimo também ficou estática tendo em Março ascendido para 20,65 por cento.



via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2EcsvFD

Related Posts by Categories



0 comments:

Enviar um comentário