Quatro cidadãs zimbabweanas que leccionavam numa das mais elitistas escolas de Moçambique, a Willow International School, foram suspensas, por laborarem ilegalmente, e detidas, por falsificação de documentos.
Um comunicado da Inspecção Geral do Trabalho indica terem sido suspensas quatro trabalhadoras de nacionalidade estrangeira que exerciam as funções de professores ilegalmente na Willow International School, Limitada.
“Durante a fiscalização os inspectores detectaram anomalias na identificação das quatro trabalhadoras tendo em seguida remetido o processo a Direcção Nacional de Identificação Civil, que posteriormente apurou que os Bilhetes de Identidade pertencentes as cidadãs Patrícia Vasco Madeira Macandza, Maureen Majarira, Kelly Tatenda Mukwambo e Patrícia Matekenya foram obtidos de forma fraudulenta usando assentos de nascimentos falsos, o que constitui crime previsto e punido pelos artigos 535 e 542 do Código Penal aprovado pela Lei nº 35/2014, de 31 de Dezembro”, refere o comunicado que indica que as professoras foram detidas.
A Inspecção Geral do Trabalho indica ainda que as cidadãs estrangeiras, que o @Verdade apurou serem oriundas do Zimbabwe, “foram interpeladas nesta empresa sem a devida autorização do Ministro que superintende a área do trabalho, o que constitui violação do Regulamento dos Mecanismos e Procedimentos para Contratação de Cidadãos de Nacionalidade Estrangeira” por isso foram suspensas.
Com instalações nas cidades da Matola e de Maputo a Willow International School é propriedade de cidadãos turcos e um dos estabelecimentos de ensino mais caros de Moçambique sendo por isso frequentada por filhos das elites económicas e políticas.
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