Depois do empate sem golos na Cidade da Beira, sua casa emprestada para as competições africanas, no passado dia 10, os campões nacionais viajaram para a capital da Tanzânia determinados defender a honra do futebol moçambicano.
Depois de um início expectante, num estádio lotado por dezenas de milhares de adeptos, no minuto 12 o capitão arrancou pelo centro do relvado, deixou dois adversários nas covas, passou pelo terceiro mas foi travado na grande área dos tanzanianos. Desolados os jogadores da União Desportiva do Songo pediram penálti mas o árbitro apitou falta no limite da zona de rigor.
O livre, claramente preparado por Nacir Armando em laboratório, foi transformado em golo por Luís Miquissone que sem tomar balanço usou o seu pé esquerdo para colocar a bola no fundo das redes de Aishi Manula passando antes pelo meio da barreira de sete tanzanianos.
A precisar de marcar dois golos para o apuramento os campeões da Tanzânia vieram com tudo para cima dos “hidroeléctricos” mas não conseguiram ultrapassar a bem colocada equipa moçambicana que teve em Leonel um grande protector das suas redes. Até que numa jogada de insistência, no minuto 84, Miraj Athumani que entrou na 2ª parte, foi travado numa falta duvidosa na área moçambicana. O árbitro perentoriamente assinalou o castigo máximo que Erasto Nyoni colocou no fundo das redes de Leonel.
Depois os campeões nacionais mostraram a sua frieza e cada vez maior experiência garantindo o empate a uma bola que os apurou, graças ao golo marcado no campo do adversário, para a 2ª eliminatória de acesso à fase grupos da Liga dos Campeões Africanos.
Daqui a três semanas a União Desportiva do Songo enfrenta o FC Platinum, o campeão do Zimbabwe deixou para trás o Nyasa Big Bullets do Malawi, na última eliminatória para a “Champions”.
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