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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

"Corrida Azul" em 2020: Organização pondera subir fasquia para 3. ...

A “Corrida Azul” registou, na sua terceira edição, ocorrida recentemente em Maputo, um recorde de participação, com perto de dois mil atletas, entre nacionais e estrangeiros.

Poucas semanas após o início das inscrições, já haviam aderido cerca de duas mil pessoas, cifra que chegou a atingir 2.600 na véspera da realização. Deste universo, participaram, efectivamente, na Corrida Azul perto de duas mil pessoas, nas categorias de federados, populares, veteranos e portadores de deficiência física.

De acordo com o director da prova, Azarias Samuel, concorreu para esta poeza, a introdução, pela primeira vez em Moçambique, do registo de participantes através de um aplicativo para telemóveis, disponibilizado no Play Store e Apple Store.

“Este aplicativo facilitou e flexibilizou o processo de inscrição de participantes nacionais e estrangeiros, pois podiam fazê-lo em qualquer lugar e a qualquer hora”, sustentou Azarias Samuel, acrescentando que se trata de uma inovação que colocou a "Corrida Azul" nos patamares organizacionais das corridas realizadas noutros cantos do mundo.

Em termos técnicos, segundo indicou o director da prova, tudo decorreu conforme tinha sido programado: “Não houve registo de acidentes, cumprimos com o horário e, sobretudo, tivemos maior participação de atletas, daí que vamos propor ao promotor da iniciativa um aumento no número de participantes, para três mil pessoas, na próxima edição”, frisou.

Num outro desenvolvimento, Azarias Samuel considerou a Corrida Azul, promovida pelo Standard Bank, em parceria com a Associação Moçambicana de Atletismo”, como sendo a maior corrida da cidade nos últimos anos.

O nosso interlocutor enalteceu, por um lado, o facto de o primeiro classificado ter feito o percurso de 21 quilómetros com a marca de uma hora e três minutos, o que se deveu, em parte, à boa temperatura que se fez sentir na altura.

“Apesar de residir na África do Sul, o vencedor da corrida em masculinos é moçambicano, sinal de que existem bons atletas entre nós nesta categoria. O maior problema em Moçambique é que não se têm realizado frequentemente provas desta distância no País”, referiu.

Jacinto Muthombene, vencedor na categoria de veteranos masculinos, comentou que a prova foi muito competitiva e requereu esforço e coragem: “Corri contra adversários muito bem preparados e consegui ocupar um lugar no pódio”, disse.

A terceira edição da Corrida Azul, segundo indicou, introduziu um percurso de 21 quilómetros, contra 15 da segunda edição, “daí que me preparei afincadamente para superar essa distância”.

“Parabéns ao Standard Bank pela competição, sobretudo pela inovação tecnológica adoptada para a inscrição de atletas, pois sai a ganhar o banco e particularmente o atletismo nacional”, concluiu.



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