Moçambique continua a ser um dos piores países do mundo para os idosos, no passado sábado (28) um cidadão de 75 anos de idade foi obrigado a abrir a sua sepultura e enterrado vivo em plena Cidade da da Maxixe, na Província de Inhambane, pela própria família que o acusa de feitiçaria.
“Falamos para abrir a cova e fez, entrou e enterramos. Até pediu desculpas mas já não havia espaço para isso” confessou a jornalistas um dos familiares do finado.
Já o filho do idoso assassinado confessou que “matamos o nosso pai mas ele também matou a minha família a AMETRAMO sabe disso”.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve 20 membros da família do idoso, entre instigadores e autores materiais, que terão confessado o crime aparentemente movidos por arrependimento.
Entretanto a PRM diz estar a trabalhar para localizar um curandeiro que será o autor moral deste crime que aconteceu na vésperas de mais um Dia Internacional do Idoso, data foi instituída em 1991 pela Organização das Nações Unidas para sensibilizar a sociedade, para observância cautelosa das questões da gestão do envelhecimento, necessidade de protecção e outros cuidados para com a população desta faixa etária.
Em 2018 foram reportados 499 casos de violência contra pessoas idosas no nosso país principalmente na Cidade e Província de Maputo e na Província de Inhambane.
Em Moçambique os idosos não são apenas vítimas de crime mas também abandonados pelos seus familiares sem nenhum apoio o que conjugado com a incapacidade do Governo assisti-los torna-os mendigos.
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