Com vista a contribuir para a reposição das áreas verdes destruídas pelo ciclone Idai, que se abateu sobre a zona Centro do País nos dias 14 e 15 de Março último, o Standard Bank plantou, na segunda-feira, 25 de Novembro, 200 mudas, de um total de 2.000 programadas para plantar em diversas artérias da cidade da Beira, província de Sofala, que teve cerca de 3.000 árvores tombadas aquando da passagem da intempérie.
Inserida no projecto “Plantio de Árvores”, lançado no mês de Julho, na cidade de Maputo, a iniciativa consistiu no plantio de árvores de sombra e fruteiras em diversos locais, com destaque para praças, avenidas, ruas e bairros periféricos da urbe, que tem sido assolada ciclicamente por calamidades naturais.
Intervindo na Praça 3 de Fevereiro, onde iniciaram as actividades de plantio, o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, explicou que a iniciativa visa reverter as consequências da acção humana na natureza, que têm resultado em fenómenos severos, tendo apontado, na ocasião, os ciclones e o aquecimento global como disso exemplo.
“O mundo em que vivemos hoje já não é o mesmo de ontem. A natureza está a responder agressivamente à forma como nós, seres humanos, fazemos uso dela. A água está cada vez mais escassa, os mariscos começam a apresentar resíduos plásticos devido à decomposição do plástico no mar, as temperaturas estão a subir de forma acelerada como resultado da crescente desflorestação que, no nosso País, tem acontecido com grande incidência aqui na zona Centro”, considerou.
Chuma Nwokocha apontou, ainda, os ciclones Idai e Kennedy como sinal de que o País precisa de assumir que a conservação e preservação do meio ambiente é algo urgente e prioritário. Na ocasião, agradeceu o apoio prestado pelos governos provincial e autárquico na implementação da iniciativa na cidade da Beira e disse estar certo de que, de mãos dadas, “vão ajudar-nos a fazer crescer as 2.000 árvores plantadas”.
Por seu turno, o director provincial da Agricultura e Segurança Alimentar de Sofala, Adérito Mavie, afirmou que a queda de árvores associada à passagem do ciclone Idai tem criado muitos problemas na cidade, com particular realce para a evasão das águas do mar e erosão costeira.
“As árvores que caíram desempenhavam um papel importante ao longo da costa, do rio Chiveve e dos locais onde vivemos. Por isso, esta iniciativa do Standard Bank irá aliviar estes e outros problemas, assim como contribuir para a redução do aquecimento global, protecção da camada de ozono e prevenção das calamidades naturais pois as árvores constituem barreiras naturais contra o vento nas nossas casas, mantêm o solo mais firme contra a erosão, proporcionam a sombra, e, no processo da fotossíntese, libertam o oxigénio, essencial para a vida humana”, sublinhou Adérito Mavie.
O Conselho Autárquico da Beira fez-se representar pela vereadora de Agro-Pecuária, Pesca e Meio Ambiente, Carla de Almeida, que, para além de louvar a iniciativa do Standard Bank, instou à população a contribuir na conservação das árvores. “A responsabilidade de conservar estas plantas não é só do Conselho Autárquico, mas sim de todos os munícipes. As árvores que perdemos por casua do ciclone são muitas para aquilo que são as necessidades do nosso meio ambiente”, frisou Carla de Almeida.
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