Após assistir na escola central do seu partido a proclamação da sua reeleição com 73 por cento dos 6.679.008 votos validamente depositados no passado dia 15 de Outubro o candidato do partido Frelimo, que aumentou para 184 o número de deputados na Assembleia da República, declarou que “significa que temos de compensar o reconhecimento que este povo faz para connosco”, Filipe Nyusi incentivou aos seus “camaradas”, em pleno dia normal de expediente, “vamos então beber cerveja”.
Nyusi, que conteve alguma euforia até o Conselho Constitucional proclamar nesta segunda-feira (23) a sua reeleição, começou o seu discurso declarando que: “Esta vitória é uma responsabilização que o povo faz a nós (Frelimo), estamo-nos a endividar com o povo, significa que temos de compensar o reconhecimento que este povo faz para connosco. Sempre o fizemos mas cada vez mais o povo moçambicano é exigente”.
“Felicito os órgãos que trabalharam para estas eleições, a partir do processo de recenseamento, processo de pré-campanha, a própria campanha, na eleição e até a validação que nós tivemos porque como muita perfeição, melhoria e calma, não se emocionaram, garantiram para que este processo terminasse desta forma”, disse o presidente do partido Frelimo.
Filipe Nyusi recordou algumas das principais promessas da sua campanha e assinalou que “não podemos continuar a viver num país com problemas de guerra, de descontentamento, de mortes”, em alusão aos conflitos armados na Província de Cabo Delgado e também nas províncias de Manica e Sofala.
“Ainda esta manhã falei como o presidente da Renamo, Ossufo Momade, até foi por iniciativa dele, simplesmente para vermos essa situação do Centro do país”, revelou o Chefe de Estado reeleito para um 2º mandato deixando claro que “nós não queremos fazer guerra com ninguém, mas também as populações não podem continuar a morrer como galinhas, como animais, não podem”.
Com cânticos e muitos oyes Nyusi reiterou que o seu “compromisso é com o trabalho, não há mais nada, aquele que quer perturbar o meu trabalho não vou permitir, vou trabalhar, vai ser só trabalho, trabalho, trabalho”, contudo, em pleno dia de trabalho e durante um horário de expediente, o presidente do partido Frelimo e de Moçambique incentivou os seus correlegionários “vamos então beber cerveja”.
Recorde-se que a cerveja, seja da cervejeira há mais tempo estabelecida assim como da recentemente instalada em Moçambique, foi dos poucos produtos cujo preço quase não sofreu agravamentos desde 2015 e nem mesmo o impacto da alta de inflação de 2016, aliás através de diversas promoções é possível beber álcool no nosso país a um preço mais barato do que o quilo de qualquer alimento básico.
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