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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Vitória Diogo exorta trabalhadores e empregadores a manterem cultura de diálogo permanente

A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, instou, na quarta-feira, 11 de Dezembro, aos empregadores e aos trabalhadores a pautarem pela cultura de negociação e de diálogo com vista a manter permanentemente a paz e a estabilidade laboral nas empresas.

Estes dois factores, de acordo com a ministra, associados à comunicação entre as partes e à disseminação de informações sobre a vida das empresas podem contribuir para a motivação dos trabalhadores, melhoria das condições de trabalho e consequente aumento da produção e da produtividade.

Entretanto, e porque a criação e manutenção das condições de empregabilidade não dependem única e exclusivamente dos empregadores, Vitória Diogo apelou aos trabalhadores a apostarem na formação permanente e contínua, aperfeiçoando as suas habilidades, pois o mercado de trabalho está cada vez mais exigente.

“A capacitação e profissionalização dos trabalhadores é um investimento a acarinhar por parte do empregador e o trabalhador deve, também, esforçar-se em actualizar os seus conhecimentos e auto superar-se, para se manter em condições de empregabilidade. Estamos todos num mundo cada vez mais globalizado e na era do conhecimento”, sublinhou.

A governante referiu que, graças ao empenho e à postura serena e responsável da Comissão Consultiva do Trabalho (CTT), foi enriquecido e consolidado o diálogo social no país, facto que tornou a CCT uma instituição, relevante e incontornável, tendo ainda ganho um reconhecimento internacional manifestado através da OIT (Organização Internacional do Trabalho), pela solidez da sua abordagem tripartida, a qual conduziu para a criação, neste quinquénio, dos primeiros Tribunais de Trabalho na Cidade e da Província de Maputo, 30 anos depois da aprovação da Lei.

Vitória Diogo falava na última sessão anual (e quinquenal) da Comissão Consultiva do Trabalho, um órgão de concertação social tripartida, composto pelo Governo, empregadores e trabalhadores. Na sua intervenção, a ministra fez um balanço positivo do desempenho do órgão durante o mandato prestes a findar, durante o qual “trocamos informações, promovemos a consulta, negociamos e dialogamos sobre várias matérias de interesse global, prevalecendo, entre nós, o bom senso, a confiança, o espírito de boa-fé e vontade das partes em construir consensos e edificar juntos um mercado laboral vibrante e dinâmico”.

Na ocasião, foi lançada a segunda edição da brochura “Diálogo Social Tripartido e Concertação Social: Experiência Moçambicana – Caminho Percorrido (1994-2019), uma compilação da história dos últimos 25 anos da Comissão Consultiva do Trabalho.



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