O ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, reiterou esta quinta-feira, 13 de Fevereiro, a aposta do Governo moçambicano no desenvolvimento da indústria nacional através do estímulo a iniciativas empresariais que visem a revitalização e modernização do sector, bem como da mobilização do investimento directo estrangeiro em áreas-chave para a diversificação da economia.
Os esforços com vista ao alcance deste desiderato incluem, igualmente, a promoção da paz e da estabilidade, o desenvolvimento de infraestruturas para permitir a interligação entre as zonas de produção e os mercados de consumo, o desenvolvimento da agricultura para garantir a segurança alimentar e nutricional, assim como o funcionamento das indústrias e o aumento das exportações.
Carlos Mesquita falava na cidade de Maputo, na abertura do Seminário de Negócios Moçambique-Noruega, inserido no âmbito da visita que o Príncipe Herdeiro do Reino da Noruega, Haakon Magno, efectuou ao nosso País entre os dias 12 e 13 de Fevereiro corrente.
Para o governante, o seminário deve responder ao desafio de maximizar as oportunidades de investimento existentes em Moçambique, com o envolvimento dos empresários, empreendedores e pequenas e médias empresas (PME) nacionais.
Na ocasião, Carlos Mesquita convidou aos empresários noruegueses a investir em áreas catalisadoras do desenvolvimento económico sustentável e inclusivo do País, tais como estabelecimento de franquias, produção local voltada para a exportação e concepção de mecanismos alternativos e adequados de financiamento às PME. Entretanto, ressalvou a necessidade de se “priorizar a formação do capital humano de modo a dotá-lo de capacidades técnicas actuais, a transferência de tecnologia e conhecimento, a promoção e o estabelecimento de parcerias com ganhos repartidos com as PME moçambicanas”.
Por seu turno, o Príncipe Herdeiro do Reino da Noruega, Haakon Magno, realçou a importância do sector privado na promoção do desenvolvimento sustentável do País, através, por exemplo, da criação de postos de trabalho. Por isso, apelou aos empresários de ambos os países a engajarem-se fortemente na criação de parcerias com vista a tirarem vantagem das inúmeras oportunidades que Moçambique oferece no campo dos recursos minerais e energéticos.
Já o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, apontou o acesso ao financiamento como um dos principais entraves ao desenvolvimento e estabilidade do sector privado em Moçambique, tendo, por isso, sugerido a divulgação de instrumentos financeiros disponíveis na Noruega que possam beneficiar as empresas nacionais, que são os principais impulsionadores do crescimento económico do País.
“Conhecendo a grande experiência das empresas norueguesas, gostaríamos muito de aceder a instrumentos financeiros que possam ajudar a desenvolver as nossas empresas. Nesse sentido, esperamos ansiosamente ouvir o que a Noruega tem a oferecer às nossas empresas para desenvolver uma parceria mais inteligente na conexão das empresas dos dois países às vastas oportunidades que Moçambique tem a oferecer”, referiu Agostinho Vuma.
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