O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, desafiou nesta quinta-feira (19) ao novo director-geral do Instituto Nacional do Turismo (INATUR), Jeremias Manussa, a “tornar Moçambique o destino mais vibrante e dinâmico de África”. O Turismo é uma das seis “opções estratégicas para o quinquénio 2020-2024” de Filipe Nyusi e tem como aumentar dos falsos 1,8 turistas para 13 milhões de visitantes.
O novo director-geral do INATUR, que substitui o músico Romualdo Lodino do Carmo Johnam, tem como objectivos: “tornar mais fácil e acessível viajar dentro do País, através de uma maior interconectividade dos transportes aéreos, terrestres e marítimos; atrair mais investimentos de qualidade para o sector, desenvolvendo acções de promoção da imagem turística de Moçambique; e incrementar o Turismo Doméstico através de adopção e promoção de pacotes turísticos atractivos”.
Carlos Agostinho do Rosário estabeleceu como acções prioritárias “capitalizar a parceria público-privado, sobretudo no âmbito de desenvolvimento de infra-estruturas, bem como na consolidação da Feira Internacional do Turismo; criar hotéis-escola para garantir uma formação e prestação de serviços de qualidade aos turistas; e aprimorar os mecanismos de articulação com todos os intervenientes na cadeia de valor do Turismo”.
O @Verdade apurou, na proposta de Plano Quinquenal do Governo (PQG) de Filipe Nyusi que foi submetida à Assembleia do povo, que as principais metas do Turismo são elevar as receitas do sector para 52 biliões de meticais, aumentar os turistas internacionais para 12,9 milhões, aumentar os turistas moçambicanos para 1 milhão e ainda criar 462.389 novos postos de trabalho.
Estas metas não são só irrealistas mas também partem de pressupostos errados: o PQG clama que em 2019 as receitas foram de 42,9 biliões de meticais mas o @Verdade que não chegaram sequer aos 3 biliões; o PQG indica que em 2019 visitaram Moçambique 1.898.710,02 turistas mas as associações de operadores turísticos garantem que não houveram sequer 1 milhão de visitantes.
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