No seu desespero de criar 3 milhões de empregos, depois do milhão e meio falhado no quinquénio passado, o Governo de Filipe Nyusi vai entrar na organização de eventos, um dos mercados mais pujantes mas ao mesmo tempo canibalizado pelo sector privado que o domina.
Durante os Primeiros 100 dias de governação do Presidente Filipe Nyusi uma das três actividades prioritárias do Ministério da Cultura e Turismo é a criação da Agência de Convenções e Eventos (MICE).
Com esta nova instituição o Executivo acredita que poderá criar novos postos de emprego e ainda promover o Turismo de negócios e eventos, particularmente em Maputo.
Não é conhecida a estratégia da nova agência estatal mas a verdade é que com ela o governo vai concorrer directamente com o sector privado que durante a última década desenvolveu uma pequena indústria que começa no aluguer de espaços, tendas, passa pela ornamentação, serviços de catering dentre outros que empregam milhares de moçambicanos, embora de forma precária.
Aliás se a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) começar a visitar todos os locais onde são confeccionados salgados e doces muitas famílias ficarão sem o seu sustento.
Também até a Abril o pelouro dirigido por Eldevina Materula vai ter de pôr a funcionar o novo Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas que a partir de Maputo tem as tarefas de estimular a circulação e comercialização dos produtos culturais, produzir dados estatísticos sobre as indústrias culturais e criativas, mapear as empresas que actuam no ramo, incentivar o surgimento de novas empresas e ainda melhorar a colecta de receitas do sector criativo.
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