Pelo segundo dia consecutivo nenhum novo doente foi diagnosticado com o novo coronavírus em Moçambique, no entanto existem 35 novos casos suspeitos na Província de Cabo Delgado. Paralelamente o ministro da Saúde revelou um cenário optimista de propagação da pandemia que prevê “cerca de 3 milhões de pessoas infectadas” no nosso país. Alberto Raul é o primeiro moçambicano vítima da covid-19, vivia na Alemanha.
Depois dos 69 testes realizados na segunda-feira (20) terem sido negativos para a covid-19 nesta terça-feira (21) o Instituto Nacional de Saúde testou mais 53 casos suspeitos, de indivíduos na Cidade e Província de Maputo, e os resultados foram negativos.
O @Verdade apurou que os epidemiologistas moçambicanos tinham identificado 119 contactos dos quatro últimos doentes diagnosticados no passado domingo (19).
As autoridades de saúde anunciaram a recolha de 35 nova amostras em casos suspeitos da covid-19 na Província de Cabo Delgado onde estão em isolamento domiciliar 20 infectados, sem que ainda tenha sido identificada a fonte inicial da pandemia nas instalações da petrolífera Total.
A Directora Nacional de Saúde Pública anunciou ainda que “houve um cidadão que residiu em Moçambique há vários e faleceu em Londres de covid-19, o consulado ainda está em processo de esclarecimento em relação a nacionalidade do cidadão”.
“Um outro cidadão nacional, residente na Alemanha desde a década oitenta, do sexo masculino que faleceu devido ao covid-19”, acrescentou a Dra. Rosa Marlene. O @Verdade apurou tratar-se de Alberto Raul, natural da Província da Zambézia, tinha 51 anos de idade e deixa um filho.
Entretanto, e no seguimento da divulgação do cenário de 20 milhões de infecções em Moçambique, que só iriam acontecer se as aulas não tivessem sido suspensas e nem o Estado de Emergência não fosse implementado, o ministro da Saúde revelou a jornalistas que existe “o cenário intermédio com 12 milhões de infectados e um cenário optimista com cerca de 3 milhões de pessoas infectadas”.
“Desses 3 milhões de indivíduos a serem infectado no cenário optimista a maior parte deles não teria sintomas, depois haveria uma percentagem de pessoas com sintomas e uma pequena percentagem deles estaria com sintomas graves e eventualmente exigir uma situação de internamento”, elucidou o ministro Armindo Tiago após mais uma sessão ordinária do Conselho de Ministros.
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