Três semanas após ter sido detectado o primeiro doente com covid-19 o Governo de Filipe Nyusi enfim tomou algumas medidas para que pelo menos 18 milhões de moçambicanos possam cumprir a principal medida de prevenção que é a lavagem das mãos com água: “suspensão de cortes por falta de pagamento em todos os sistemas de abastecimento de água, a suspensão da emissão de emissão de multas por pagamento de água”.
Lavar as mãos com água e sabão ou cinza é a principal medida para prevenir a propagação do novo coronavírus, em Moçambique esse é um privilégio de somente 18,3 milhões, dos mais de 30 milhões de habitantes, tem acesso ao precioso líquido, e nesse universo apenas cerca de 2 milhões obtém água canalizada.
Para os moçambicanos que tem acesso a água canalizada, através dos sistemas públicos e 1.830 privados, a partir deste domingo (12), e enquanto durar o Estado de Emergência o Governo decretou: “suspensão de cortes por falta de pagamento em todos os sistemas de abastecimento de água, a suspensão da emissão de emissão de multas por pagamento de água, restabelecimento de água aos clientes que ficaram suspensos por diversas razões, isentar o pagamento de água a todos os utentes dos fontanários públicos”.
De acordo com o Director Nacional de Água e Saneamento, Milton Trindade, serão ainda mobilizados “meios para serviço alternativo de água às comunidades desprovidas” de água.
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