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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Autárquicas 2018: Frelimo elege esta sexta-feira cabeça-de-lista para Maputo

Será conhecido, nesta sexta-feira (03), o cabeça-de-lista para as eleições autárquicas de 10 de Outubro próximo, pela Frelimo, partido no poder, para Maputo, a capital e a cidade mais importante de Moçambique. O sucessor do actual edil, David Simango, será encontrado entre Eneas Comiche, Fernando Sumbana Júnior e Razaque Manhique.

A chefe da brigada central da Frelimo na cidade de Maputo, Margarida Talapa, que junto da sua equipa acompanhou e apoiou o processo de eleições internas dos candidatos a candidato à cabeça-de-lista, disse a jornalistas, na manhã de quinta (02), que “apenas os membros do Comité da Cidade de Maputo”, segundo orientam as directivas do partido, deverão eleger a figura em questão.

Para além do cabeça-de-lista, serão igualmente encontrados os candidatos a membros da Assembleia Municipal de Maputo.

Eneas Comiche é membro da Comissão Política e foi presidente do município de Maputo em 2003, renovou o mandato em 2008, tendo sido substituído por David Simango, em 2013.

Ele, que é também deputado da Assembleia da República (AR), é apontado nos bastidores como o candidato a cabeça-de-lista que reúne consenso entre os seus correligionários.

Fernando Sumbana Júnior foi ministro da Juventude e Desportos, cargo que acumulou com as funções de ministro do Turismo, no governo do ex-Presidente da República, Armando Guebuza.

Razaque Manhique foi ex-presidente da Assembleia Municipal de Maputo (AMM).

O cabeça-de-lista do “batuque e da maçaroca” terá como adversários, na luta pela governação da chamada “Cidade das Acácias”, Venâncio Mondlane, da Renamo, e Silvério Ronguane, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

A actual Assembleia Municipal de Maputo (AMM) é composta por 64 assentos e Talapa espera integrar, no próximo mandato, gente que “represente as sensibilidades” da população da metrópole.

Desde as primeiras eleições autárquicas, em 1998, Maputo está sob gestão da Frelimo, que, simultaneamente, dirige o país há 43 anos. Desde as primeiras eleições gerais multipartidárias, em 1994, ninguém consegue arrancar-lhe o poder.

Recorde-se que, com a adopção do “sistema de lista”, é eleito presidente do conselho autárquico o cabeça-de-lista do partido político, coligação de formações políticas ou grupos de cidadãos eleitores, que obtiver a maioria de votos “validamente expressos” nas eleições para a assembleia autárquica, “independentemente do empate no número de mandatos das listas concorrentes à assembleia autárquica”.



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