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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Xiconhoquices da semana: Esconder Nini dos mídias; Aumento da corrupção; Memorando assinado ...

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Esconder Nini dos mídias

A Polícia da República de Moçambique (PRM) é bastante cómica. Por alguma carga de água, a nossa Polícia decidiu esconder, sobretudo dos mídias, a chegada a Moçambique de Momade Assife Abdul Satar, nos meandros do crime conhecido por Nini Satar. O mais caricato é que a Polícia moçambicana montou um aparatoso esquema de segurança para receber o indivíduo. Curioso é que as autoridades policiais, todos os dias, esforçam-se para mostrar a cara dos “pilha galinhas”, mas tudo fizeram para que nenhum órgão de informação nacional registasse imagens da chegada do condenado mais famoso do país. Já a Polícia tailandesa, que mais protagonismo teve no processo, não teve problemas em apresentá- lo ao público. Diante dessa situação, a pergunta que se cola é a seguinte: O que há por detrás de todo esse secretismo?

Aumento da corrupção

A cada dia que passa fica claro que o combate à corrupção não passa de um mero discurso para acalentar os moçambicanos. O exemplo disso é que, todos os dias, são reportados casos de corrupção, desde o nível mais alto até ao baixo, demonstrando, diga-se em abono da verdade, a propensão à corrupção que existe nas veias de alguns moçambicanos. Quando se espera que reduza, a situação tende a piorar. O mais revoltante diante dessa triste realidade que tem vindo a hipotecar o futuro de milhares de moçambicano é a inoperância da Procuradoria-Geral da República, concretamente o seu Gabinete Central de Combate à Corrupção. Há vários casos de corrupção no país que necessitam de ser investigados, mas a Procuradoria continua a fazer de contas que o assunto não lhe diz respeito.

Memorando assinado secretamente

O Governo da Frelimo, na pessoa do Presidente da República Filipe Nyusi, e a Renamo, assinaram mais um memorando de entendimento de forma secreta e sem o envolvimento de outras forças vivas da sociedade, facto esse que deixa os moçambicanos na dúvidas em relação aos assuntos acordados. A única coisa que se diz é sobre os assuntos militares, mas não se específica os pontos. Na verdade, é mais um passo na sombra rumo à paz. De acordo com a comunicação de Nyusi a nação, o documento, que não foi assinado na presença de jornalistas nem foi tornado público, indica supostamente de forma clara o roteiro sobre os assuntos militares e os passos subsequentes e determinantes de uma paz efectiva e duradoura no que tange ao desarmamento, desmobilização e reintegração. Bem, resumindo, é mais um Xiconhoquice na forja!

 



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