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domingo, 3 de março de 2019

Défice de carteiras escolares reduzido na autarquia da Matola

A recente oferta de carteiras pelo Standard Bank, a cinco unidades de ensino primário e secundário da autarquia da Matola, vai ajudar a reduzir o défice deste importante material ao nível da província de Maputo.

De acordo com Jacinto Cajomba, responsável pelo mobiliário na Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano de Maputo, para além de ajudar a suprir o défice existente, as carteiras, oferecidas pelo banco às escolas secundárias de Matlemele e Boquisso, bem como às primárias completas da Machava, Unidade H e Ngolhosa, vão conferir comodidade aos alunos durante as aulas.

O responsável pelo mobiliário na Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano de Maputo falava, na semana finda, durante o acto de entrega das carteiras às escolas beneficiárias, que se seguiu à cerimónia de oferta simbólica, dirigida pela ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane.

Na ocasião, o representante do Standard Bank, Eristes Dimene, referiu que esta iniciativa constitui um contributo do banco aos esforços visando a elevação da qualidade de ensino no País.

“O Standard Bank olha para as preocupações da sociedade e, no que diz respeito à educação, acreditamos que a melhoria da sua qualidade depende de todos nós, não só do Governo, razão pela qual decidimos fazer esta oferta, que vai fazer muita diferença no dia-a-dia dos alunos”, explicou Eristes Dimene.

Os beneficiários directos desta iniciativa, os alunos, mostraram-se felizes e igualmente aliviados, dado o sofrimento que caracterizavam as suas aulas.

Heloísa Mendes frequenta a 6ª classe na Escola Primária Completa da Machava e conta o quão penoso era estudar sentada no chão, em contacto com o cimento: “Nos dias de chuva ou de frio, passávamos mal com a humidade, para além de que era muito difícil escrever, porque não tínhamos algo para encostar.

A partir de hoje, com as carteiras oferecidas pelo Standard Bank, as condições vão melhorar”. Por sua vez, Santos Mboane, aluno da 8ª classe na Escola Secundária de Boquisso, conta que “a falta de carteiras dificultava as aulas. A nossa caligrafia não era das melhores, sem contar que, nos dias de teste, o professor não conseguia controlar os alunos”.



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