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domingo, 8 de dezembro de 2019

Itália reconhece vitória de Nyusi indiferente às “irregularidades” detectadas pelos ...

Tal como Portugal e França, que ignoraram as “irregularidades e más práticas no dia eleitoral e durante o processo de apuramento de resultados” detectadas pela Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, a Itália também reconheceu a vitória de Filipe Nyusi e do partido Frelimo nas Eleições Gerais e Provinciais.

Na passada sexta-feira (06) o Presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, felicitou Filipe Nyusi pela reeleição como Chefe de Estado de Moçambique e ao partido Frelimo pela vitória nas Eleições Legislativas e das Assembleias Provinciais de 15 de Outubro de 2019.

“As relações entre os nossos países apoiam-se em bases sólidas, caracterizadas por uma amizade histórica e frutífera colaboração em diversos domínios. Estou seguro que no seu novo mandato, os laços entre Maputo e Roma se consolidarão ainda mais, quer no âmbito bilateral, quer no mais amplo contexto das relações do seu país com a União Europeia”, lê-se na mensagem do estadista italiano.

O Presidente da Itália, país com laços históricos com Moçambique e cuja petrolífera estatal, a ENI, tornou-se num dos principais financiadores do partido Frelimo, refere que por ocasião da reeleição para a condução dos destinos da Nação moçambicana, apresenta ao Presidente Nyusi os maiores votos de sucessos no prosseguimento do Alto Cargo.

Embora nenhuma das fraudes e irregularidades denunciadas pelos partido de oposição tenha sido provada em tribunal a Missão de Observação Eleitoral da União Europeia que detectou “um número de irregularidades e más práticas no dia eleitoral e durante o processo de apuramento de resultados. As irregularidades incluíram enchimento de urnas, voto múltiplo, invalidação intencional de votos da oposição, e alteração de resultados de mesas de assembleia de voto com adição fraudulenta de votos extra”.

“Os observadores da UE notaram também dados improváveis de participação, grandes desvios de resultados entre mesas da mesma assembleia de voto, e em muitos casos membros de mesa, funcionários públicos e eleitores encontrados com boletins de voto fora das assembleias de voto. As irregularidades foram observadas em todas as províncias”, referiu ainda a Missão Europeia.



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