Segundo o ministro, que falava na abertura do XII Conselho Coordenador do seu sector, tendo em linha de conta, que o fenómeno tende a assumir contornos gravíssimos, está em curso, uma profunda reflexão, envolvendo diversos actores, nomeadamente Ministério do Interior, Federação Moçambicana de Futebol, Liga Moçambicana de Futebol e Associações Provinciais, tendo como objectivo travar imediatamente a multiplicação desta nociva situação, antes que se tenha que chegar ao extremo de se decretar a realização de jogos à "porta fechada" devido ao comportamento irracional de alguns adeptos.
"Urge que tomemos medidas duras e consequentes, antes que a violência nos campos de futebol se enraíze, e se propague por todo o país. É imperioso que contenhamos esta malfadada tendência de transformar os nossos campos de futebol, em campos de batalha, através de acções concretas,designadamente de dissuasão e, se necessário for, severamente punitivas", disse o ministro.
Aquele governante apelou, na ocasião, para que a sociedade se unisse em torno de ideias de um desporto são, onde a juventude encontre valores mais nobres de cidadania e de patriotismo.
Porque o desporto é basicamente praticado por jovens, segundo o ministro da Juventude e Desportos, impõe-se que estes cresçam num ambiente saudável, longe da violência, da droga, do álcool e de outros males.
Aquele governante anunciou, por outro lado, que volvidos que foram nove meses após a realização dos X Jogos Africanos Maputo-2011, os frutos do aturado trabalho levado a cabo pela Missão Moçambique já são visíveis, tendo citado como exemplos disso a passagem directa de sete atletas para os Jogos Olímpicos e para os Jogos Paralímpicos, em Londres.
Trata-se, do barreirista Kurt Couto, do pugilista Juliano Máquina e do judoca Neuso Sigaúque, e pela primeira vez na nossa história do país, estarão nos Jogos Paralímpicos, Maria Muchavo, Guildo Zacarias, Pita Rondão e Celso Simbine, do
atletismo para pessoa portadora de deficiência.
Fonte:Jornal Noticias
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