Destruição de casa no terraço coloca em estado de choque um cidadão e o filho do director da Indústria e Comércio.
Trata-se de um caso que se arrasta desde 1995, quando José Soares resolveu colocar à venda o seu apartamento, segundo conta, por 90 mil dólares americanos ao cidadão Nuno Barradas que na altura terá pago 40 mil dólares.
Enquanto a transacção prosseguia, a família Soares, supostamente com autorização da Direcção de Construção e Urbanização do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, ergueu no terraço do mesmo prédio habitacional um apartamento onde passou a residir.
Até aqui, entre as partes, não havia nenhum problema. Mas o negócio muda de figura quando, segundo o vendedor do apartamento, José Soares, o comprador pede a procuração da compra do imóvel para tratar documentos relativos à casa adquirida.
Soares diz que se distraiu e cometeu uma grave asneira. Passou o documento ao comprador sem o pagamento do valor em falta, ou seja 50 mil dólares. Já com a escritura definitiva, o comprador ainda segundo Soares, denunciou ao município de Maputo a construção de um edifício no terraço do prédio.
Passado algum tempo, Soares recebeu o despacho de demolição.
O caso já estava nas mãos do Tribunal Administrativo cujo acórdão autoriza o município de Maputo a demolir a casa, alegadamente por constituir um perigo para a integridade física das pessoas.
Ainda assim, Soares mostra-se inconformado. Diz ter tomado conhecimento do acórdão através dos funcionários do município.
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