As famílias residentes ao longo do traçado da prevista estrada circular de Maputo e Matola pedem, às autoridades municipais da capital moçambicana, habitações já edificadas como indemnização, ao invés de valores monetários como, normalmente, tem acontecido.
Segundo o presidente do Conselho Municipal de Maputo, David Simango, as famílias pedem também para serem reassentadas próximo das zonas onde residem, actualmente, para evitar transtornos, sobretudo para crianças em idade escolar. "Temos estado a fazer encontros de sensibilização com as famílias afectadas pelo projecto da estrada circular e elas pedem duas coisas: não saírem das zonas onde residem, actualmente, e casas já prontas ao invés de dinheiro", afirmou o edil de Maputo, citado pela AIM.
Simango esclareceu que os pedidos estão a ser analisados pelo grupo de trabalho criado no âmbito deste projecto, "mas o que posso dizer é que vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que as pessoas sejam reassentadas perto das zonas onde estão a viver neste momento". "As pessoas estão de acordo com o projecto da estrada, mas colocaram-nos estas preocupações e acho que é justo que o grupo de trabalho as aprecie", afirmou o dirigente, acrescentando que prossegue o levantamento das pessoas e das infra-estruturas afectadas pelo projecto.
Segundo o autarca, a estrada circular, um projecto orçado em 315 milhões de meticais, "na prática, já está em implementação".
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