A imprensa moçambicana denunciou em letras garrafais o CRIMINOSO, PORNOGRÁFICO e VERGONHOSO concurso que visava – já não temos dúvidas – delapidar os fundos do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
Apressadamente surgiram, do nada, os advogadas do roubo desenfreado das nossas poupanças alardeando, para quem os quis ouvir, que o "critério do menor preço" vigora apenas onde os padrões de qualidade imperam.
Como se Moçambique, por algum (in)feliz acaso pudesse, com o estágio actual de coisas, reivindicar em qualquer área de serviços ou de produção de bens o mínimo elástico padrão de qualidade. Porém, a ministra do Trabalho, Helena Taipo, reparou o dano. Repôs a legalidade e devolveu dignidade a um Governo decrépito, no qual apenas os senis do turno acreditavam.
O gesto da ministra não só dignifica os dirigentes, mas também revela que ainda há esperança no país das bananas. Não são todos os dias que assistimos à postura semelhante à de Helena Taipo, que mandou cancelar o concurso de fornecimento de material gráfico, o qual iria abrir um rombo de 25 milhões de meticais nos cofres dos contribuintes, além de ter impedido a aquisição de uma habitação avaliada em um milhão de dólares norte-americanos para o PCA não executivo daquela instituição.
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