Um jovem de nome Wassem Ahmed, de 26 anos, da Casa das Loiças, localizada na Avenida Karl Marx, em Maputo, foi raptado na quarta-feira ao cair da noite, quando se dirigia à mesquita para mais uma oração.
Casado, sem filhos, a vítima, um cidadão de origem asiática, acabava de abandonar a casa dos sogros, sita algures na baixa da cidade para onde fora quebrar o jejum.
Fontes citadas pelo jornal Diário de Moçambique revelaram que os bandidos, na sua retirada, atiraram e feriram o guarda do prédio ou da residência onde morram os pais da esposa do sequestrado ao tentar acudir à situação.
Informações não confirmadas prestadas ao "DM" por alguns amigos da vítima dão conta de que após o rapto, um dos irmãos mais novos de Wassem terá tentado, em vão, perseguir os bandidos, tendo desistido pelo caminho, temendo uma reacção maléfica dos criminosos contra o raptado.
A polícia, ainda de acordo com aquele jornal, interpreta este rapto como uma tentativa de desvalorizar o trabalho da corporação no desmantelamento da rede dos sequestradores que actua no país que levou à detenção, até agora, de um total de onze suspeitos.
Segundo a fonte policial, com este acto, os mandantes querem dar a entender ao público que as pessoas detidas não têm nada a ver com os raptos e que os verdadeiros raptores estão a solto.
Na semana passada, o Comando-Geral da Polícia mostrou à comunicação social moçambicana as caras dos sete presumíveis raptores presos há dias na Matola, os 22 carros, alguns dos quais de corrida, 14 telemóveis e três residências ou seja cativeiros que os sequestradores usavam nas suas operações.
Na quarta-feira, novamente, as autoridades apresentaram igualmente à imprensa mais quatro supostos raptores presos pela polícia algures em Maputo.
Dados disponíveis referem que as autoridades policiais estão, agora, no encalço dos mandantes na África do Sul e em Dubai para o esclarecimento definitivo do assunto.
0 comments:
Enviar um comentário