A PROVÍNCIA de Gaza viu, na tarde ontem, goradas as possibilidades de poder colocar mais uma equipa na mais alta roda do futebol nacional – Moçambola - na sequência da derrota do Ferroviário local por uma bola sem resposta frente ao Matchedje.
O campo dos "locomotivas" de Gaza conheceu uma das maiores enchentes de todos os tempos com uma moldura impressionante, e com os apoiantes do Ferroviário a puxarem pela sua equipa.
Refira-se que à entrada desta derradeira jornada os "locomotivas", treinados por Erasmo Cabral, eram os mais favoritos, uma vez que precisavam apenas de um empate para qualificarem-se.
Havia particularmente no seio dos adeptos locais muita confiança pela conquista do direito de fazer parte da alta roda do futebol, mas a equipa esteve numa tarde de pouca inspiração e sobretudo de muito nervosismo. Mesmo assim assumiu as rédeas do jogo, e mesmo a jogar de forma atabalhoada, colocaram algum perigo ao reduto mais recuado dos "militares" orientados por Miguel dos Santos, que viriam a equilibrar a partida a passagem da meia hora.
A etapa complementar começou praticamente com o golo da equipa visitante quando estavam decorridos 47 minutos de jogo, por intermédio de João, que finalizou com êxito, uma jogada de insistência junto à baliza defendida por Valério. Foi um autêntico balde de água fria para os pupilos de Erasmo Cabral, que daí para frente, reassumiram as rédeas do jogo, sem contudo lograr resultados desejados pela forma incaracterística como as coisas eram feitas.
Uma nota negativa vai para o árbitro principal Ainad Ussene, que esteve nesta partida tendenciosamente a favor dos visitantes. Para além de não ter apitado uma grande penalidade a castigar uma mão clara de um defensor "militar", foi bastante injusto ao ter dado apenas três minutos de compensação, mesmo depois de tantas paralisações para atender as lesões simuladas do guarda-redes do Matchedje.
Fonte:Jornal Noticias
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