O ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, reconheceu ter havido dualidade de critérios nas acções punitivas contra comerciantes surpreendidos em quatro províncias a venderem produtos fora do prazo para festas da quadra natalícia e de passagem de 2012 e ano novo de 2013.
Segundo ele, contra prevaricadores das províncias de Manica, Tete e Nampula foram aplicadas multas avaliadas em cerca de 389 mil meticais e "apenas advertências a agentes económicos da província de Cabo Delgado", também surpreendidos a comercializar produtos alimentares fora do prazo.
Inroga furtou-se a dar explicações sobre as razões da dualidade de critérios, limitando-se apenas a reconhecer que "houve de facto" estas duas situações praticadas por brigadas de fiscalização da Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE).
Ele falava, esta Quinta-feira, em Maputo, durante o balanço preliminar da quadra festiva, salientando, entretanto, que no mercado grossista do Zimpeto, em Maputo, estão a registar-se casos de apodrecimento de produtos frescos que eram vendidos a preços especulativos momentos antes das festas.
Porque não foram comprados devido a preços elevados, agora os mesmos produtos estão a ser postos à venda a preços baixos, "mas mesmo assim já não têm compradores", lamentou aquele governante.
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