Cerca de 500 milhões de dólares norte-americanos deverão ser aplicados por investidores chineses com vista a viabilizar o projecto de criação de uma zona franca na cidade da Beira.
O projecto foi aprovado pelo Governo moçambicano em 2012, segundo o Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA), assegurando estarem já disponíveis 217 hectares para a implementação da iniciativa.
O empreendimento dos chineses deverá denominar-se Zona Económica Especial de Manga-Mungassa e estará integrado no recém-criado Corredor de Desenvolvimento Agrícola da Beira destinado à expansão do sistema de irrigação e financiar empresas agrícolas em estágio inicial.
A implementação do projecto pela companhia chinesa Dingsheng International Investiment deverá compreender a construção de armazéns para mercadorias, empreendimentos turísticos e instalação de unidades industriais, segundo ainda aquela instituição, acrescentando que a sua viabilização visa haver um maior aproveitamento das oportunidades de negócios no Corredor de Desenvolvimento da Beira.
Beluluane & Nacala
Para além daquela iniciativa, está também em curso um processo de negociação de três novos projectos de investimentos para a Zona Económica Especial de Nacala, na província de Nampula, e no Parque Industrial de Beluluane, em Maputo.
Sem avançar pormenores sobre o assunto, o Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado realça, entretanto, que os três empreendimentos representarão um investimento de cerca de cinco biliões de dólares norte-americanos.
Refira-se que alguns sectores da sociedade civil moçambicana têm vindo a criticar a criação de zonas francas no país devido à alegada concessão excessiva de incentivos fiscais a empresas estrangeiras de grande dimensão que elegem Moçambique para o desenvolvimento das suas actividades produtivas.
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