É irreversível. Contra a advertência do Governo, de que os médicos da República de Moçambique não têm direito à greve, os médicos do Sistema Nacional de Saúde vão, a partir das 7 horas desta segunda-feira (07), observar uma greve à escala nacional.
A mesma que havia sido cancelada a 17 de Dezembro passado mediante o compromisso de satisfação das preocupações dos médicos relativos ao salário justo, estatuto e habitação.
A Associação dos Médicos de Moçambique reafirmou, em Conferência de Imprensa neste Domingo(6), que o salário básico de 18 mil meticais, contra os 20 mil exigidos, proposto pelo Governo a 03 de Janeiro corrente, é uma ofensa para quem diariamente se expõe ao risco cuidando da saúde dos moçambicanos.
Aliás, os médicos pedem desculpas aos compatriotas pela paralisação de alguns seviços de saúde esta segunda-feira, mas a greve não mais pode ser adiada. É único recurso para pressionar o Executivo a ceder às suas exigências de um salário justo.
Entretanto, o Governo considera que à luz do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes dos Estado, os médicos não podem convocar uma greve. Por isso é ilegal, sobretudo quando analisada nos termos dos artigos 76 e 77 da Lei 14/2009 do mesmo estatuto.
Para os médicos, a ilegalidade da referida greve está na mente de quem não quer resolver as suas preocupações.
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