Oito cornos de rinoceronte foram apreendidos na semana passada no Aeroporto Internacional de Maputo, prestes a serem transportados para o Vietname, onde há dias foram confiscadas mais de duas toneladas de marfim, em contentores provenientes de Moçambique.
Segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM) apreendeu, os troféus, com peso equivalente a 8.8 quilogramas, eram transportados numa mala e não se sabe em que zona do país foram obtidos.
Entretanto, o proprietário dos cornos em alusão fugiu sem deixar rastos, estando a Polícia no seu encalço, disse Orlando Modumane, porta-voz da PRM na capital moçambicana.
Refira-se que das mais de duas toneladas de marfim provenientes de Moçambique, ora apreendido no Vietname, também faziam parte madeira e feijão cujo destinatário era uma empresa vietnamita.
A madeira, por exemplo, é outro produto que tem sido largamente exportado de forma ilícita para o mercado asiático, com o envolvimento de chineses. O Porto de Nacala, na província de Nampula, tem sido apetecível para a proliferação desta prática que lesa o Estado.
Em Moçambique, houve várias apreensões de cornos, marfim e garras e dentes de leões, mas não se sabe como foi o desfecho dos processos relacionados com estes casos. Aliás, nada se sabe também sobre a prisão de cidadãos estrageiros e nacionais encontrados a traficar esses produtos.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, foi atribuído, em Washington, o seu Prémio de Mérito na Conservação, pela organização International Conservation Caucus Foundation (ICCF), numa altura em que o país de dirige corre o risco de ser suspenso da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas.
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