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terça-feira, 29 de novembro de 2016

GCCC incrimina funcionários e gestores do FDA de ladroagem

Vinte e sete indivíduos, entre eles servidores públicos, trabalhadores do sector privado e outros por conta própria, estão a contas com as autoridades moçambicanas, acusados de roubo de 170 milhões de meticais no Fundo do Desenvolvimento Agrário (FDA).

Entre os incriminados, fazem parte Setina Titosse, antiga Presidente do Conselho de Administração (PCA), e outros funcionários que desempenhavam funções de gestão naquela instituição que, entre outras atribuições, deve garantir a mecanização agrícola e o aumento da produção de alimentos.

Dos 39 arguidos investigados por envolvimento no referido crime, o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) concluiu acusação contra 27 funcionários. Destes, oito encontram-se em prisão preventiva por “corrupção, abuso de cargo, pagamento de remunerações indevidas, branqueamento de capitais, burla por defraudação e associação para delinquir”.

Ainda dos 39 acusados, 11 afastados do processo 43/GCCC/15-IP por ausência de indícios do seu envolvimento nos crimes acima elencados. Em relação a um indiciado, “o procedimento criminal foi extinto em virtude da sua morte”. Ainda no contexto do processo e como resultado das investigações realizadas pelo GCCC, foram apreendidos bens, por haver suspeitas fortes de terem sido adquiridos com fundos de proveniência criminosa, nomeadamente, 10 imóveis, sendo dois localizados numa das praias na província de Gaza e oito na cidade e província de Maputo, sete viaturas, gado bovino, bem como valores monetários depositados nalguns bancos da capital do país, segundo um comunicado do GCCC enviado ao @Verdade.

O mesmo documento dá a conhecer que o processo de acusação foi remetido ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM), a 31 de Outubro passado para ulteriores trâmites legais.



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