Tradução e adaptação do texto por Pedro Pereira Lopes do original de Marissa Laliberte[1]
- Ver a hora e esquecê-la de imediato
O indivíduo abre a tela do telemóvel para verificar a hora, e esquece assim que ela escurece. Neste caso, olhar para o telemóvel é um hábito, e não uma maneira real de obter informações.
- O telefone faz-lhe companhia
O indivíduo está à espera do início de algo (aula, reunião, consulta, etc.), entretanto, em vez de conversar com os seus colegas e amigos, ele prende o olhar à tela do celular, percorrendo emails propositadamente ignorados, publicações do Facebook, Twitter ou grupos do Whatsapp. Estar colado ao ecrã cria situações embaraçosas e não ajuda a aumentar a confiança individual. Interações face-a-face são muito mais satisfatórias do que as proporcionadas pelas redes sociais.
- O telemóvel está sempre ligado ao indivíduo
O indivíduo pode não ser tão rude ao ponto de iniciar uma sessão de troca de mensagens de texto enquanto está a jantar, porém, ainda assim ele leva o telemóvel consigo, no bolso ou deixa-o sobre a mesa, ao seu alcance. A ansiedade de separação pode ser um sinal importante de que o indivíduo deve fazer uma pausa no seu relacionamento com a tela.
- Perder tempo a rolar para cima e para baixo
O indivíduo puxa do celular para procurar por uma coisa rápida, e do nada desperdiça meia hora percorrendo o seu feed das redes sociais. É importante definir um temporizador para limitar o tempo a rolar e evitar distrair-se facilmente. Desligar as notificações, por exemplo, pode ser produtivo.
- O carregador do telemóvel faz parte da “bagagem”
Culpar a qualidade da bateria do telemóvel é uma excelente desculpa. Se o celular estiver pela metade até ao meio-dia, então o indivíduo estará, provavelmente, a gastar mais tempo do que o necessário em aplicativos.
- “Bateria fraca” é sintoma de um ataque cardíaco
Ficar com 20% de carga transmite a ideia de perdição ou total abandono por parte da família e dos amigos. O indivíduo não resiste ao desejo de correr ao carregador ou de pedir emprestado a quem estiver a seu redor.
- Procura contínua por notificações
O indivíduo não sentiu o telefone vibrar, mas ainda assim averigua só para ter certeza de que não perdeu uma mensagem nos dez minutos desde a última vez que desbloqueou a tela.
- Vibrações fantasmas
O indivíduo sente o seu telefone vibrar, mas, no fundo, é apenas uma desculpa para verificar o telemóvel.
- Motorista distraído
O indivíduo sabe que não deve ligar ou enviar mensagens de texto enquanto conduz. A lei é clara, nem nos semáforos, nem sequer em vias longas. Nos cinco segundos necessários para se responder à uma mensagem, um carro pode percorrer o comprimento de um campo de futebol (ou galgar a calçada).
- Viver a vida segundo as redes sociais
O indivíduo vive em função das redes sociais. Sessões fotográficas exageradas assombram o redemoinho de uma vida perfeita no Instagram ou no Facebook: em que restaurante está, o que está a comer ou fazer, etc. É preferível desfrutar o tempo com a família e amigos ao invés de documentar cada segundo.
- O telemóvel é a primeira e a última coisa que o individuo vê todos os dias
Muitas vezes as pessoas se casam para que possam acordar com seu cônjuge todos os dias. Uma tela de telemóvel não é necessariamente um parceiro. A luz brilhante que o telefone emite pode ser um alerta para mantê-lo de olhos arregalados, mesmo depois de deixá-lo sobre a mesa-de-cabeceira.
- O tempo que as mensagens de texto roubam
O indivíduo teria provavelmente saído mais cedo se não tivesse ao telefone fazendo a actualização do seu itinerário.
- O telemóvel está sempre na mão, não no bolso
O mais apropriado seria deixar o telemóvel no bolso ou num saco (bolsa ou mochila). Tê-lo nas mãos é um constante convite e uma oportunidade aleatória para visitar o Google.
- Os lembretes e programas estão marcados no telefone
O telemóvel diz-lhe tudo, é mais do que uma agenda. O indivíduo tem dificuldades em lembrar-se das coisas por si mesmo.
- Usar duas telas ao mesmo tempo
Ver algo na Netflix era suposto ser a actividade relaxante para a noite, mas os olhos do indivíduo estão fora da TV, e, em vez disso, fica a ver o vídeo do gato que o seu amigo postou no Facebook. Sentir a necessidade de distrair-se mesmo quando se está a entreter é um grave indício de que o indivíduo não pode ficar longe do seu telefone.
- Odiar perguntas não respondidas
O indivíduo odeia quando a outra parte não responde prontamente às mensagens de texto enviadas.
- Necessidade de estabelecer um tempo sem o telefone
O indivíduo prometeu a si mesmo que usaria menos o telemóvel, que passaria mais tempo a ler ou a conversar com amigos. Impossível, a tentação é mais forte! O hábito de ignorar todos e tudo é mais forte.
- Levar o telemóvel para a casa de banho
É realmente importante levar o telemóvel para a casa de banho? Quando o faz, o indivíduo está mesmo viciado. Casa de banho não é lugar para telas. Este hábito transforma o telefone num atractivo de germes.
- Escolher roupas com base no tamanho do telemóvel
O indivíduo quase se apaixonou por um par de jeans na loja – até que percebeu que os bolsos eram muito pequenos para o telemóvel. É sensato não deixar o telemóvel controlar as compras que cada um faz.
- Este artigo está a ser lido ao telefone
É sempre mais fácil ler numa tela maior, não é? Estar a ler este artigo em seu telemóvel significa uma das duas coisas: ou o indivíduo está em movimento e teve de preencher um momento vazio fixando o olhar à tela, ou simplesmente porque é mais fácil ler ao telefone do que no laptop. De uma ou de outra forma, é bem provável que se trate de um vício.
[1] Leia o texto original “21 Signs You’re Way Too Addicted to Your Phone” em http://ift.tt/2cX6mMx, último acesso em 02 de Novembro de 2016.
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