A Acção Cristã para a Abolição da Tortura (ACAT) e a Associação para os Direitos Humanos e o Universo Prisional (ADHUC), ambas Organizações Não Governamentais (ONG) dos direitos humanos, denunciaram terça-feira em Brazzaville, perto de 250 casos de violações dos direitos humanos, nomeadamente torturas perpetradas entre Outubro de 2015 e até agora, por elementos da força pública.
"As organizações receberam, desde 2015 até agora, perto de 250 casos de violações dos direitos humanos, mas o maior número dos lesados vivem na clandestinidade como o receio de represálias", deplorou Louamba Moke, presidente da ADHUC durante uma conferência de imprensa.
Segundo ele, "depois do referendo de 25 de outubro de 2015, as eleições presidenciais de 20 de março de 2016 e os eventos de 4 de Abril último nos bairros do sul de Brazzaville alastram-se para a região de Pool, no sul.Não passam dias sem que sejamos informados sobre casos de detenções e de detenção arbitrárias, de tortura e de tratamentos cruéis, desumanos e desagradáveis", indignou-se.
As duas ONG deploraram ainda a atitude do Governo congolês que não se preocupa, banalizando estas diferentes violações dos direitos humanos observadas. Por conseguinte, a ADHUC e ACAT pedem ao Governo para identificar os torcionários do "esquadrão da morte", provavelmente a Guarda Republicana (GR), e a detenção dos autores assim identificados, e que circulam a bordo dum veículo V8.
Elas apelam às autoridades congolesas para agilizarem os processos de queixas penais e sanções contra os autores de atos de tortura.
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