Um homem cuja identidade não foi revelada encontra-se privado de liberdade na 5a esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), desde terça-feira (14), no município da Matola, indiciado de obrigar a sua mulher a prostituir-se. Na mesma autarquia, uma jovem está também presa por recrutar crianças para comércio de sexo.
O crime, denominado lenocínio e no país punido com uma pena de dois a oito anos de prisão, acontecia desde, até que um dia a vítima decidiu pedir ajuda à sua cunhada. Esta, por sua vez, procurou os irmãos da queixosa para denunciar a humilhação a que a senhora era sujeita pelo próprio marido.
O acusado, de 29 anos de idade, trabalha numa empresa de construção civil. Segundo as suas declarações, os potenciais clientes da sua esposa eram indivíduos de nacionalidade estrangeira que frequentavam o seu local de trabalho.
O casal tem três filhos e está junto há 14 anos. O marido alegou que foram os referidos estrangeiros que manifestaram desejo de ir à cama com a esposa em troca de dinheiro e ele não se opôs à ideia, porém, está arrependido.
A dado momento, o visado disse ainda que mesmo sabendo que a sua consorte dormia com vários homens desconhecidos, ele não sentia repulsa de tal facto.
Um dos familiares da vítima revelou-nos que o sexo feito sem protecção e, por conseguinte, ela engravidou pelo menos uma vez e abortou a mando do próprio marido.
Nesta história, facto curioso é que a mulher saiu em defesa do marido, alegando que ela mesma é que tomou a iniciativa de se prostituir.
Em relação à jovem de 22 anos que recrutava crianças para comércio de sexo, ela vive no bairro da Machava, área de jurisdição da 5a esquadra, onde os dois empreendedores com corpos humanos estão a ver o sol aos quadradinhos.
As vítimas, de 16 e 18 anos de idade, foram recrutadas há mais de um mês para se dedicarem à tal indecência em troca de comida e abrigo. Por cada relação sexual, a indiciada exigia 350 a 500 meticais.
Infelizmente, uma das vítimas está infectada pelo vírus da SIDA. Os clientes predilectos eram os camionistas e as miúdas eram forçadas a trabalhar duro aos fins-de-semana.
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