Pelo menos 21 cidadãos perderam a vida em igual número de sinistros rodoviários ocorridos na semana passada, em diferentes estradas moçambicanas, e outros 46 ficaram feridos, 23 dos quais com gravidade.
Estes números não incluem o acidente de viação ocorrido esta semana, no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, onde duas pessoas morreram, entre elas um bebé, e perto de 50 contraíram lesões, 10 das quais com gravidade.
O acidente, cuja causa ainda é desconhecida, foi causado pelo autocarro da transportadora “Maning Nice”, no posto administrativo de Muda, a 75 quilómetros da cidade da Beira. O mesmo seguia o sentido Quelimane/Beira.
A licença da “Maning Nice” foi suspensa a 14 de Abril de 2014 por conta de constantes acidentes de viação mortíferos, envolvendo os seus autocarros.
A suspensão viria a ser levantada em finais de Junho do mesmo ano, depois de cumpridas as recomendações do Governo para evitar a carnificina rodoviária.
“Queremos lamentar profundamente a ocorrência de consequências graves decorrentes dos acidentes. A média, na semana em análise, é de um óbito por cada acidente. Continuamos num desafio conjunto para reduzirmos e estancarmos”, esta desgraça, disse Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).
A condução em estado de embriaguez e o excesso de velocidade continuam a ser algumas das causas na origem deste desastre. Por exemplo, no período em alusão [04 a 10 de Fevereiro em curo], a corporação confiscou, em todo o país, 1.320 cartas porque os seus titulares conduziam bêbados.
Na mesma operação, em que foram fiscalizadas 34.426 viaturas e aplicadas 4.834 multas, pelo menos 10 pessoas caíram nas mãos da Polícia por violação das regras de trânsito e quatro por tentativa de suborno aos agentes da Polícia de Trânsito (PT), com valores que variam de 100 a 600 meticais. Outros 10 indivíduos foram detidos por condução ilegal.
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