A África do Sul anunciou nesta quarta-feira a suspensão das importações de carne das 21 empresas "suspeitas de estarem envolvidas" no escândalo de fraude em carnes no Brasil. Entretanto subiu o número de países da Comunidade do Caribe (Caricom) que decidiu proibir a importação de carnes do País sul-americano, depois de Barbados e Bahamas terem anunciado que se unirão ao embargo temporário já promovido por Trinidad e Tobaco e Jamaica. A China, Chile, Hong Kong, União Europeia e Suíça já haviam tomado medidas para restringir temporariamente a importação da carne brasileira.
O Ministério da Agricultura sul-africano pediu ao Governo brasileiro uma lista das empresas relacionadas com a máfia desarticulada que, segundo a Polícia Federal, adulterava com produtos químicos a aparência de carnes vencidas e subornava fiscais.
O Governo da África do Sul suspenderá até o momento a entrada de produtos de carnes procedentes de todas estas empresas, segundo um comunicado de seu Ministério da Agricultura.
"Os funcionários do Ministério em todos os pontos de entrada do país receberam instruções para que analisem todos os contentores de carne do Brasil", afirma o texto, que acrescenta que as importações de carne de produtores suspeitos não será retomada até que o Brasil esclareça o ocorrido.
Segundo dados da Associação Sul-Africana de Produtores Avícolas (SAPA, na sigla em inglês), a África do Sul importou em 2016 mais de 233 mil toneladas de carne de frango do Brasil, 41,7% do total das suas compras externas para o sector. A entidade também estimulou os sul-africanos a comprarem produtos locais para evitar riscos.
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