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terça-feira, 28 de março de 2017

Relatório preliminar do despenhamento da avioneta da ETA Air Charter em 30 dias

Os cadáveres dos seis ocupantes da avioneta com matrícula moçambicana que colidiu com a cordilheira montanhosa de Machipanda já foram autopsiados no Zimbabwe na quarta-feira poderão ser transladados para Moçambique. A comissão de inquérito já está a apurar as causas da ocorrência desta segunda-feira(27) e deverá apresentar um relatório preliminar em 30 dias.

O Presidente do Conselho de Administração(PCA) do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), João de Abreu Martins, disse num breve contacto telefónico com o @Verdade que as vítimas do incidente de segunda-feira(27) envolvendo a aeronave da empresa ETA Air Charter Lda, fretada pela empresa Cornelder de Moçambique para efectuar o voo Beira – Mutare, foram autopsiadas nesta terça-feira(28). “O processo legal em relação aos corpos já se procedeu e muito breve poderão ser transladados para Moçambique”.

“A comissão de inquérito(composta por equipa do Zimbabwe e de Moçambique) já está no terreno”, revelou o PCA do Instituto de Aviação Civil de Moçambique acrescentando que “a partir deste momento eles tem 30 dias para produzir o relatório preliminar, a partir de ontem(27.03)”.

Questionado pelo @Verdade se existe a tripulação da aeronave Britten Norman Islander(BN2A) de fabrico Inglês, de nove lugares, bimotor, com registo moçambicano C9-AOV, teria feito algum pedido de ajuda a torre de controle antes do incidente João de Abreu Martins esclareceu que “Não houve absolutamente nada. Este incidente classifica-se naquilo que na linguagem de aeronáutica chama-se CFIT, do inglês Controlled flight into terrain, quer dizer que o avião voou tranquilamente até bater”.

Um profissional da aviação civil moçambicana contactado pelo @Verdade aclarou que o termo aeronáutico CFIT, traduzida em português como colisão com o solo em voo controlado, descreve um acidente onde um avião apesar de estar sob o controle do piloto e reunir as condições para realizar com segurança a navegação aérea, colide inadvertidamente contra o solo ou um obstáculo.

De acordo com a fonte a baixa visibilidade e problemas com equipamentos de navegação não são os principais factores principais para este tipo de acidente, “mas sim o factor humano, que responde por mais de 80% dos casos de CFIT”.

Pilotavam a aeronave o Comandante Luís Lopes dos Santos Barroso, com uma experiência de mais de 5 mil horas de voo, acompanhado pelo piloto Rui Fonseca Pereira dos Santos.



via @Verdade - Últimas http://ift.tt/2of5Ej3

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