Quatro cidadãos, três dos quais de nacionalidade estrangeira, recolheram às celas da 1ª esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, na semana passada, acusados de posse ilegal de três pontas de marfim.
A detenção dos suspeitos foi autorizada por um juiz de instrução do Tribunal Judicial da Província de Nampula. O marfim encontrado em sua posse era transportado num autocarro da empresa Nagy Investimentos, que partiu da província central de Sofala.
Dos quatro cidadãos, três são trabalhadores daquela transportadora, dois dos quais de nacionalidade tanzaniana e um moçambicano.
O quarto indivíduo, de nacionalidade guineense, não está afecto a nenhuma empresa e é considerado cérebro duma rede que se dedica ao tráfico de pontas de marfim. De acordo com Zacarias Nacute, porta-voz da PRM, o produto foi transportado de Sofala para a cidade de Nampula, onde seria supostamente vendido.
A Polícia está ainda a investigar as circunstâncias em que as referidas pontas de marfim foram adquiridas, mas acredita-se que o grupo pode ter abatido um elefante.
Pretende-se ainda apurar existência ou não de principais compradores de marfim em Nampula com vista a combater a rede de traficantes.
As três pontas de marfim apreendidas estão nas mãos do Tribunal Judicial da Província de Nampula. Aguarda-se pelo desfecho do processo em curso para serem entregues aos Serviços de Floresta e Fauna, na Direcção da Terra Ambiente em Nampula.
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