A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve quatro jovens, na semana passada, no município da Matola, acusados de roubo de viaturas e acessórios para venda no mercado informal. Todos eles confessam os crimes de que são indiciados e um deles, por sinal estudante, alega que cometeu tal acto porque estava bêbado.
Os visados encontram-se a ver o sol quadradinhos na 7a esquadra da PRM, no bairro T3.
Este não é simplesmente um caso isolado, como parece ser, porque, segundo as autoridades policiais, os ladrões de meios circulantes continuam à solta. Alguns, para lograrem os seus intentos procuram recorrer a meios sofisticados.
O jovem estudante, de 25 anos de idade, contou que se envolveu no roubo de uma viatura, na via pública, quando saía de um estabelecimento de venda de bebidas alcoólicas, à noite.
“Na quarta-feira (24), por volta das 21h00, eu estava a sair de um bar e vi uma viatura estacionada na rua, com o motor a funcionar e sem ninguém lá dentro. Entrei no carro e fugi com ele”, disse.
Sobre os outros três indivíduos, detidos na madrugada de quinta-feira (5), pesa o crime de roubo de acessórios de carros. Porém, os agentes da Lei Ordem acreditam tratar-se de um grupo que se dedica ao furto de viaturas.
Um dos acusados contou que pediu o veículo do seu primo, para levar a família ao hospital, mas desviou a o carro até o bairro de Magoanine, na cidade de Maputo, onde ele e o amigo, também detido, empenaram a porta e retiram alguns acessórios para vender.
O que parecia uma operação bem sucedida revelou-se um autêntico fracasso, pois os dois foram presos no bairro de Khongolote, na Matola.
As investigações da corporação levaram à detenção do suposto dono da viatura que supostamente foi emprestada para transportar doentes a uma unidade sanitária. O cidadão em causa assume ter cedido o veículo mas o seu familiar despareceu com ele durante um dia.
“Quando ele [o primo] devolveu-me o carro já tinha sofrido danos”, disse o jovem esclarecendo que ele vende acessórios de viaturas no mercado Estrela Vermelha, um dos locais conhecidos como centro de comercialização de vários bens roubados em Maputo, um problema que as autoridades não conseguem resolver.
Aliás, as peças encontradas na posse dos acusados seriam vendidos naquele mercado, segundo Fernando Manhiça, porta-voz da Polícia na província de Maputo.
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