A Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) encerrou, na terça-feira (16), em todo o território moçambicano, 15 estabelecimentos de restauração e hotelaria por funcionarem com arrecadações, cozinhas e sanitários sujos, venda de comida congelada, uso utensílios de cozinha em péssima conservação, falta de água e trabalhadores em condições impróprias para manusear, confeccionar e servir alimentos.
Segundo Rita Freitas, inspectora-geral da INAE, em alguns restaurantes foram achadas fossas cépticas em cozinhas devido facto de os respectivos edifícios não terem sido projectados para a restauração.
Os 15 restaurantes foram encerrados numa operação que abrangeu 378 estabelecimentos de restauração e hotelaria no país. E o crónico problema de venda de produtos fora do prazo prevalece. Foi constatado em pelo menos 29 estabelecimentos.
Um número considerável de agentes económicos queixou-se de estar a receber várias inspecções que não são feitas pala INAE, disse Rita Freitas, elucidando que apenas a instituição que dirige tem autorização para efectuar inspecções.
Aliás, cinco inspectores da INAE são acusados pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de receber dinheiro dos agentes económicos em troca do silêncio após constatarem anomalias durantes a fiscalização.
Sobre esta situação, Rita Freitas disse que “nenhum dinheiro paga a saúde pública”, por isso, os inspectores devem cumprir escrupulosamente a missão que lhes cabe.
De acordo com ela, diversos agentes económicos teimam em vender produtos sem o rótulo em língua portuguesa, conforme impões as normas, de modo que qualquer cidadão moçambicano possa perceber elementos tais como informações nutricionais e prazo de validade.
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