Os nossos leitores elegeram a seguinte Xiconhoquice na semana finda:
Sentença do caso Josina Machel
Com o andar da carruagem vai ficando evidente que o “Caso Josina Machel”, que foi deveras mediatizado, não só por se tratar de um crime repugnante perpetrado contra várias mulheres no país, mas, também, pelo status que a família Machel ostenta, está embutido de vícios. Na altura, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) condenou o cidadão Rufino Licuco, agressor de Josina Machel, à pena de três anos e quatro meses de prisão maior, convertida em indemnização no valor 200.579.000 meticais, o qual deve ser pago no prazo de 30 dias, como condição para o réu não recolher compulsivamente aos calabouços. Tratou-se de uma sentença insensata e, de algum modo, parcial. Porém, parece que os órgãos da justiça moçambicana decidiram acordar diante dessa situaçao vergonhosa. Eis que o Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) decidiu analisar as duas sentenças deste mediático caso.
Fusão da TDM e Mcel
Não sabemos se aplaudimos ou lamentamos diante desta decisão que a partida demonstra ignorância na gestão: foi dado um passo para a fusão das Telecomunicações de Moçambique (TDM) e a Moçambique Celular (Mcel) com a realização de uma Assembleia Geral dos accionistas que decidiu indicar um Conselho de Administração para conduzir o processo. O mais caricato nessa história toda é o facto de o alegado reforço do posicionamento do Grupo TDM, que se advoga que virá desta fusão, não passa de uma junção de problemas. Isto é, ambas empresas, que se tornaram no saco azul do partido Frelimo, apresentam cofres totalmente vazios. Ou seja, o prejuízo de ambas empresas é superior a 2 biliões de meticais, as dívidas com a fornecedores (nacionais e estrangeiros) e a bancos (nacionais e estrangeiros) ultrapassa os 14 biliões de meticais.
Salário de 2.899 no Estado
O funcionário público moçambicano está longe de ver a sua dignidade respeita pelo Governo da Frelimo. Na sequência do último aumento salarial aprovados em Abril último, a vergonhosa tabela salarial dos funcionários e agentes do Estado foi reajustada passando o 2.899 meticais a salário base. Este valor, que se encontra abaixo do limiar da pobreza, representa um verdadeiro insulto a dignidade e honra de todas as famílias moçambicanos que sao obrigadas a viver com a remuneração mínima. O mais revoltante nesta história é que os funcionários que ocupam cargo de chefia e de confiança auferem quase o dobro do seu salário devido aos incalculáveis subsídios. Isto representa do que há de mais doentio no nosso país. Trata-se de um terrorismo levado a cabo sistematicamente pelo Governo da Frelimo.
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