As autoridades policiais moçambicanas apreenderam 12 armas de fogo e 30 munições, entre 24 e 30 de Junho passado, nas províncias de Maputo, Inhambane, Manica, Tete, Zambézia e Niassa e deteve, por conseguinte, alguns indivíduos encontrados na posses desses instrumentos de bélicos.
Trata-se duas armas automáticas Avtomat Kalashnikov modelo de 1947, vulgo AK-47, duas pistolas, uma do tipo mauser, seis armas de fabrico caseiro e uma caçadeiras.
Em relação às 30 munições, 16 são de AK-47, oito de mauser e seis de pistola, segundo Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Mauser é um tipo de espingarda de repetição de calibre 7,9 milímetro (mm), fabricada por Paulo Mauser (1838-1914).
Inácio Dina disse à imprensa, no habitual briefing sobre as ocorrências semanais relativas à segurança e ordem públicas, que a Polícia da 6a esquadra, na província de Maputo, confiscou uma AK-47 com sete munições no carregador e uma pistola de pressão de ar.
O facto aconteceu a 24 de Junho último. Os instrumentos bélicos em questão foram abandonos por pessoas ainda não identificadas quando se aperceberam da presença dos agentes da Lei e Ordem, durante uma patrulha de rotina.
Naquele ponto do país, uma caçadeira foi supostamente achada por cidadão de 42 anos de idade e entregue à Polícia.
Outras quatro armas de fogo, do tipo caçadeira, foram confiscadas das mãos de dois cidadãos ora detidos, em Inhambane.
Em Manica, um jovem de 20 anos de idade está a contas com a corporação por alegada posse ilegal de uma arma de fogo de fabrico caseiro.
O mesmo tipo de arma foi apreendido em Tete, supostamente na posse de indivíduos que se puseram em fuga, quando se aperceberam da presença da Polícia.
Na Zambézia, a PRM confiscou uma AK-47 com nove munições. A arma seria usada para assaltar um estabelecimento comercial e os malfeitores puseram-se me fuga, contou Inácio Dina.
No Niassa, uma mauser com oito munições foi apreendida quando a Polícia revistava uma viatura.
Recorde-se de que a instituição que garante a segurança e a ordem públicas e combate infracções à lei tem lançado campanhas de combate à proliferação de armas de fogo em Moçambique.
Todavia, vários instrumentos bélicos continuam na posse de pessoas não autorizadas, o que propicia a ocorrência de crimes. A Polícia desconhece, aparentemente, a proveniência de muitas armas de fogo nas mãos de bandidos, por exemplo.
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