Cinco pessoas empunhando armas de fogo raptaram um empresário, na noite de sexta-feira (07), na cidade da Maxixe, província de Inhambane, o qual foi resgatado com vida e boa saúde, na madrugada de sábado (08), pela Polícia da República de Moçambique (PRM).
Trata-se de Kanassin Gentilal, cujo sequestro ocorreu por volta das 18h45, defronte da sua casa. Ele é considerado um grande e influente armazenista naquela urbe. O resgate aconteceu no posto administrativo de Mawayela, no distrito de Panda, a 150 quilómetro da cidade da Maxixe.
O acontecimento foi captado por uma câmara de videovigilância, que mostra o empresário a ser arrastado e maltratado por três homens, da sua viatura branca para uma outra cinzenta, em que os supostos bandidos se faziam transportar.
Não foi registada a chapa de matrícula do veículo usado pelo meliantes.
Em seguida, outros dois integrantes da mesma quadrilha desceram do carro e caminharam em direcção ao veículo da vítima, como que verificar se existia ou não alguém lá dentro.
Na altura do rapto, Kanassin Gentilal regressava de um dos seus armazéns, após a jornada laboral.
Joaquim Nido, comandante provincial da PRM, em Inhambane, disse que a vítima permaneceu mais de oito horas nas mãos de raptores.
Na operação de resgate, a corporação deteve um suposto integrante dos raptores e apreendidas duas viaturas. O visado vive no distrito de Homoíne.
Canassin Gentilal, que recupera do trauma resultante do triste episódio, disse à Televisão de Moçambique (TVM) que não sofreu sevícias nas mãos de raptores.
Este é o segundo sequestro de que se tem conhecimento, publicamente, na cidade da Maxixe. O primeiro ocorreu a 18 de Agosto de 2014 e a vítima foi resgatada 24h depois.
O raptor, identificado pelo nome de A. C. Mabica, residente no bairro Machava Socimol, na cidade de Maputo, foi julgado – num processo de querela número 54/14 – e condenado a 16 anos de prisão maior.
A Terceira Secção Criminal do tribunal provincial de Inhambane concluiu que Mabica, na companhia dos seus três comparsas, identificados nos autos e tido como foragidos, orquestraram e concretizaram o sequestro de um comerciante sob orientações de um tal José Omega, suposto chefe da quadrilha igualmente a monte.
O réu era também acusado de prática de vários sequestros nas cidades de Maputo e da Matola, o que assumiu como sendo verdade.
Na circunstância, ele revelou que participou pelo menos em três raptos. No primeiro, a vítima foi um empresário e dono de um estaleiro na cidade Matola, o qual foi mantido no cativeiro na Matola-Rio.
O segundo foi o proprietário do estaleiro da SOMOFER, no bairro do Jardim, na cidade de Maputo, também mantido no cativeiro em Malhanpwsene, na cidade da Matola.
No terceiro sequestro, a vítima foi novamente o filho do proprietário de um estabelecimento comercial, o qual foi igualmente mantido no cativeiro na Matola-Gare.
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