Três cidadãos com idades que variam de 30 a 38 anos recolheram às celas, na cidade da Beira, após uma tentativa de assalto à mão armada a um estabelecimento comercial pertencente a um indivíduo de nacionalidade guineense, no princípio da tarde da última sexta-feira (25).
O facto aconteceu no bairro dos Pioneiros. Um dos integrantes do grupo acabou baleado no membro inferior esquerdo pelo próprio comparsa, quando o dono da loja resistia ao assalto.
Os acusados, detidos no Posto Policial nº. 3 na Massamba, respondem pelos nomes de J. Tomo, de 30 anos de idade, A. Joaquim, de 32 anos, e F. Mabue, de 38 anos. Segundo a Polícia, a gangue, composta por quatro elementos, fazia-se transportar numa viatura. Um deles, supostamente condutor, de nome Gildo, colocou-se em fuga quando se apercebeu de que os amigos não tinham se saído bem na incursão.
De acordo com o proprietário do estabelecimento invadido, de nome Adamo Djalo, os larápios fingiram ser clientes.
Na circunstância, o cidadão desconfiou da movimentação e reconheceu um dos membros da quadrilha, que há um ano tinha cometido um outro assalto no mesmo lugar.
Mesmo assim, Adamo Djalo continuou com os seus afazeres enquanto prestava atenção no grupo.
De repente, um dos assaltantes anunciou que se tratava de um assalto, mas o proprietário da loja não se deixou intimidar e partiu para cima do cidadão que tinha uma pistola em punho.
Durante a briga, com Armado Joaquim, este disparou, acidentalmente, contra a perna esquerda do seu comparsa – J. Tomo.
Devido aos disparos, a população aproximou-se e ao perceber que o dono do estabelecimento comercial estava em apuros, neutralizou a quadrilha e tentou fazer justiça pelas próprias mãos. O pior não aconteceu porque a Polícia chegou a tempo.
Daniel Macuácua, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse que se trata de uma quadrilha de assaltantes à mão armada, cujo o quatro elemento está foragido. O mesmo grupo protagonizou vários roubos durante semana finda e deverá responder em juízo pelos crimes cometidos.
Para além da pistola, a corporação confiscou 18.800 meticais, valor que supostamente sobrou dos 40 mil meticais que os bandidos roubaram de um cidadão que se identificou pelo nome de Artur Alfredo.
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