Pelo menos 26 pessoas morreram entre quarta e quinta-feira durante operações policiais em Manila, capital das Filipinas, disseram autoridades, após uma segunda noite de violência nesta semana como parte de um agravamento da guerra do presidente Rodrigo Duterte contra as drogas e o crime.
As mortes ocorreram depois de outras 32 também durante operações policiais na noite de segunda-feira na província de Bulacan, que faz fronteira com a capital. Somadas, as mortes representam o período mais letal de uma repressão concentrada nas drogas que já matou milhares de filipinos, e vem causando alarme internacional, desde que Duterte tomou posse mais de um ano atrás.
O coronel Erwin Margarejo, porta-voz da polícia de Manila, descreveu as operações iniciadas no final da quarta-feira na cidade como ações "isoladas, mas grandes", mesma expressão usada pela polícia de Bulacan, que disse que as vítimas morreram porque decidiram reagir.
A expressão vendo sendo utilizada pela polícia filipina para descrever uma iniciativa anticrime coordenada em distritos suscetíveis a crimes, normalmente favelas ou bairros de baixa renda nos quais é frequente o uso de policiais adicionais.
Não ficou claro de imediato o que motivou a intensificação do número de operações policias coordenadas desta semana.
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