A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Gaza, deteve dois indivíduos acusados de punir violentamente um cidadão, até à morte, acusando-o de roubo. Os outros integrantes do grupo encontram-se a monte, mas as autoridades já estão no seu encalço.
Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da PRM, não forneceu detalhes sobre a ocorrência, mas disse que os indiciados ora enclausurados têm 27 e 38 anos de idade.
A prisão aconteceu semana passada, no bairro Ndambine, no distrito de Chongoene. “Há mais indivíduos que estão a ser procurados”, pois acredita-se que estejam envolvidos no linchamento do malogrado, disse o agente da Lei e Ordem.
Ele reiterou que é expressamente proibida a justiça pelas próprias mãos, devendo as pessoas que estiverem em conflito umas com as outras, ou que se sentirem injustiçadas, recorrer sempre à Polícia para que os seus problemas sejam dirimidos.
O porta-voz do Comando-Geral da PRM, que falava terça-feira (26), no habitual briefing à imprensa, disse que na semana em alusão foram recuperadas sete armas de fogo, umas das quais do tipo AK-47, e 34 munições, em diferentes pontos do país.
No que diz respeito ao combate do consumo, da venda e do tráfico de drogas, a corporação confiscou 20,850 quilogramas de cannabis sativa, vulgo soruma, na capital moçambicana e nas províncias de Maputo e Gaza.
No total, 995 indivíduos viram a sua liberdade privada por alegada conexão com vários crimes. Do grupo, 760 pessoas foram acusadas de violação de fronteiras e 230 por práticas de delitos considerados comuns.
Dos visados, cinco caíram nas mãos das autoridades policiais, acusados de imigração ilegal.
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