Temos de mudar o país. E, para isso, temos de mudar de regime e de Governo. O país no qual vivemos é um verdadeiro inferno. Temos de mudar o país porque se trata de uma nação fundada na corrupção, e na desgraça dos moçambicanos. Vivemos num país de pernas para o ar, criado por um bando de indivíduos que se auto-intitula donos do país, razão pela qual se abarrotam de privilégios, enquanto a maioria da população vivem entre ruínas, escombros e numa miséria sem precedentes.
O descaso do Governo da Frelimo em relação ao povo moçambicano é verificado diariamente nas suas acções. A redução do orçamento nos sectores fundamentais para a população é o exemplo mais gritante disso. Só para se ter uma ideia, no ano passado, 2016, o Governo de Nyusi cortou os orçamentos dos Ministérios da Saúde e da Educação e Desenvolvimento Humano. Em contrapartida, o Executivo aumentou o orçamento da Presidência da República, para além de ter investido nas Forças Armadas de Moçambique.
Essas decisões são provas inequívocas segundo a qual o Governo da Frelimo não está interessado em melhorar as condições de vida da sua população. Os países sérios investem na Educação e na Saúde do seu povo. Os países sérios preocupam-se com a qualidade das escolas e dos hospitais. Os países sérios estão preocupados com o bem-estar dos seus cidadãos. No entanto, o Governo de Nyusi faz o contrário, investindo na guerra e na repreensão dos moçambicanos. E depois nos surpreendemos quando aparecemos a liderar a lista dos piores países em termos de Educação e Saúde.
Com o aumento das verbas para as Forças Armadas em cerca de um bilião de meticais, a mensagem que o Governo da Frelimo tem estado a transmitir é de que pretende transformar o país num Estado militar. Só um Governo inconsequente e composto por indivíduos com mentalidade tacanha é capaz de tomar essa irresponsável decisão, a de reduzir os orçamentos de Educação e Saúde, a favor das Forças Armadas.
Temos de mudar radicalmente deste regime que tem empurrado o povo para a desgraça há 40 anos. É altura certa para os moçambicanos assumirem, de uma vez por todas e para todo o sempre, o destino do país. É o momento de deixarmos, por isso, de continuar a entregar a o nosso país a um bando de corruptos que só se preocupam em saquear os cofres do estado.
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