Para a 6a classe, a inscrição irá acontecer de 18 de Dezembro próximo a 05 de Janeiro de 2018. O processo deverá abranger 494.523 alunos, dos quais 97.924 na Zambézia, 70.315 em Nampula, 47.056 em Sofala, 46.845 na província de Maputo, 44.841 em Tete, 42.987 em Inhambane, 40.755 em Manica, 33.642 em Gaza, 25.827 em Cabo Delgado, 23.545 no Niassa e 20.787 na cidade de Maputo.
A validação da inscrição é feita mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: fotocópia de bilhete de identidade autenticada, certidão de nascimento ou cédula pessoal, certificado de habilitações literárias ou boletim de desempenho pedagógico da 5a classe, duas fotografias tipo passe e processo individual do aluno.
O reconhecimento de toda a documentação inerente à matrícula pode ser feita na secretaria da escola, bastando para o efeito a apresentação dos documentos originais, segundo Manuel Rego.
Ainda em 2018, pouco mais de 200 mil estudantes frequentarão a 8a classe em todo o país, enquanto outros cerca de 100 mil estarão na 11a classe.
Ainda haverá crianças a estudar sentadas no chão
No próximo ano lectivo, o país contará com mais 13.300 escolas de diferentes níveis de ensino, das quais 12.700 de instrução primária e pouco mais de 560 do ensino secundário.
Dos 12.700 estabelecimentos de ensino, oito mil irão leccionar a 6a e 7a classes (63%).
O Governo espera, também, abrir 234 novas escolas para o primeiro grau, outras 549 para a 6a e 7a classes e 27 de ensino secundário do primeiro ciclo (8a a 10a classes). Dos estabelecimentos que actualmente ministram este nível de ensino, pelo menos 31 irão introduzir a 11a classe.
Quanto ao défice de carteira, um problema que afecta várias escolas de Moçambique, fazendo com que milhares de crianças estudem sentadas no chão e escrevam sobre o joelho, o porta-voz do MINEDH disse que a instituição a que está afecta tem vindo a comprar um número significativo deste tipo mobiliário.
Paralelamente a isso, há carteiras que serão alocadas às escolas via “Operação Tronco”. Contudo, não será possível apetrechar todas as escolas com mobiliário. No próximo ano lectivo “ainda haverá muitas crianças sem carteiras e sentadas no chão”, de acordo com Manuel Rego.
Refira-se que, recentemente, o Executivo anunciou uma programa de produção e distribuição de 800 mil carteiras escolares, no âmbito da “Operação Tronco”, até 2019.
A “Operação Tronco” foi uma campanha que consistiu na fiscalização de estaleiros que armazenam a madeira, parte dela obtida de forma ilícita, nas províncias de Sofala, Tete, Manica, Nampula, Zambézia e Cabo Delgado.
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