De 23 de Novembro em curso a 07 de Dezembro próximo, os partidos políticos, as coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos, podem apresentação candidaturas à eleição intercalar na cidade de Nampula, com vista a escolha do edil local, na sequência do assassinato de Mahamudo Amurane, na noite de 04 de Outubro passado, na sua residência. O crime continua por esclarecer.
Esta segunda-feira (13), a Comissão Nacional de Eleições (CNE) manteve um encontro com os partidos políticos para colocá-los a par do calendário sobre o eleição em alusão e colher dos mesmos algumas opiniões. A cidade de Nampula, a terceira cidade mais importante de Moçambique, vai parar a 24 de Janeiro de 2018 – será uma quarta-feira – para escolher o substituto de Mahamudo Amurane, que só permanecerá no cago até à realizacao das quintas eleições autárquicas agendadas para 10 de Outubro daquele ano.
Nas autárquicas de 2013, Amurane venceu com 53 porcento de votos e 51 para o seu partido, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Sobre o encontro com os partidos políticos, Abdul Carimo, presidente do órgão que gere os processos eleitorais no país, disse que Nampula “está sob pressão”, por isso, não haverá recenseamento eleitoral piloto com vista às autárquicas de 2018.
O processo terá lugar em seis distritos do sul, centro e noutras três da províncias de Cabo Delgado, que substitui Nampula.
Neste contexto, Rodrigues Timba, vogal da CNE, esclareceu, em resposta a uma pergunta dos partidos políticos, que no caso particular de Nampula não há espaço para a realização recenseamento eleitoral, porque quando se trata de eleição intercalar, a lei determina que a inscrição anterior serve para os mesmos efeitos.
Por sua vez, Felisberto Naife, director-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), disse que os eleitores podem estar recordados dos postos de votação onde exerceram o seu direito de cidadania nas autárquicas de 2013. Aliás, será promovida uma campanha de educação cívica no sentido de sensibilizar os cidadãos a participarem no processo.
José de Sousa, deputado da Assembleia da República (AR) pelo MDM, disse que não havendo espaço para o recenseamento em Nampula, é preciso que a CNE crie condições para que o equipamento a ser usado na votação não registe falhas, tal como aconteceu em quase todos os escrutínios passados.
É que as máquinas que os órgãos eleitorais pretendem usar podem acusar deficiências maiores, devido ao tempo em que ficaram inoperacionais, segundo de Sousa.
Abdul Carimo apelou aos partidos políticos para que se organizem da melhor forma no sentido de se realizar de credibilizar o escrutínio a que nos referimos.
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