Três membros de um embarcação de pesca industrial, dois quais dois moçambicanos e um espanhol, morreram carbonizados e outro contraiu ferimento graves em consequência de um incêndio que deflagrou na manhã de quarta-feira (01), no porto de Quelimane, na província da Zambézia.
Os perecidos respondiam pelos nomes de José da Silva Gonçalves e Decleque Luís José, todos moçambicanos e desempenhavam a função de mecânico, e o espanhol Miguel Francesh Pazos, também mecânico.
O @Verdade apurou ainda que um outro moçambicano, de nome Mansur José Mussa, com a categoria de marinheiro, foi socorrido para o Hospital Central de Quelimane devido à queimaduras de primeiro grau.
A quinta vítima do referido incêndio é um cidadão indonésio, que responde pelo nome de Djaenudin, com a categoria de chefe de máquinas. Até ao fecho desta edição era considerado desaparecido, segundo a Administração Marítima da Zambézia.
O fogo que culminou em desgraça iniciou por volta das 08h30 numa embarcação de pesca industrial pertencente a uma empresa denominada Krustamoz II, quando os mecânicos soldavam partes do porão do navio.
Durante o processo, algumas faíscas resultaram em fogo que surpreendeu a equipa de mecânicos que se encontrava a laborar.
Só por volta das 13h00 é que o fogo abrandou, depois de o Serviço Nacional de Salvação Pública – que contou com a ajuda das empresas Cornelder e Aeroporto de Quelimane – ter arredado o pé do local por recear que os tanques de combustível que supostamente se encontravam no navio explodissem.
O navio fazia parte de uma frota de 10 máquinas que pescavam camarão e lagosta, sobretudo. A companhia, fundada em Moçambique pelo grupo espanhol Amasua em 1975, é propriedade desde 2012 da CNFC, uma empresa estatal de pesca da China.
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