O presidente inteiro do município de Nampula, Manuel Tocova, recentemente julgado e condenado a três meses de prisão com pena suspensa por desobediência à Procuradoria Provincial de Nampula, encontra-se supostamente em parte desconhecida e desde segunda-feira (06) que não se faz ao seu posto de trabalho.
A fuga de Manuel Tocova acontece poucos dias depois de Daviz Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), ter declarado que o julgamento do seu correligionário e a celeridade com se tratou o processo não deixa dúvida de que se tratou de um acto político com o objectivo apenas de amedrontar o membro daquele partido, o segundo maior da oposição.
De acordo com o edil interino, determinadas pessoas, contrataram um cidadão para alegar que foi Manuel Tocova quem mandou assassinar Mahamudo Amurane, mediante o pagamento de 50 mil meticais, o que não passa de mentira.
Após manifestar solidariedade ao presidente interino de Nampula, Daviz Simango lançou uma crítica visado o sector da justiça, o qual na sua opinião “não pode funcionar apenas contra os membros dos partidos da oposição daí estarmos a defender continuamente a independência destes órgãos”.
Refira-se que o Tribunal Administrativo de Nampula mandou invalidar a exoneração de vereadores e chefes de postos administrativos e a consequente nomeação de novos quadros em sua substituição. Neste contexto, os funcionários exonerados deviam voltar ao trabalho e aqueles que foram nomeados por Tocova cessavam.
Contudo, ninguém reassumiu o seu cargo porque o elenco de Tocova inviabilizou tal acto.
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