O recenseamento piloto, que devia acontecer de 06 a 30 de Novembro em curso, em nove distritos não autárquicos, nas províncias de Maputo, Sofala e Nampula – com vista às quintas eleições autárquicas agendadas para 10 de Outubro de 2018 – foi adiado, devendo a Comissão Nacional de Eleições (CNE) remarcar uma nova data para o efeito.
O processo, orçado em 18 milhões de meticais, teria lugar nos distritos de Marracuene, Magude, Moamba (região sul), Búzi, Caia, Cheringoma (centro), Eráti, Moma e Memba (norte).
A CNE diz em comunicado de imprensa que o adiamento tem a ver com razões técnicas e logísticas.
Os distritos da província de Nampula serão excluídos por causa da morte do edil Mahamudo Amurane, a 04 de Outubro passado, na sua residência particular. Contudo, será substituída por Cabo Delgado.
Com este processo pretende-se aferir o grau de operacionalidade do equipamento usado nas últimas eleições (...), a prontidão das brigadas e as melhorias necessárias no sentido de evitar os problemas constatados nos escrutínios passados, disse, em Setembro último, Paulo Cuinica, porta-voz da CNE.
É a primeira vez que Moçambique realiza uma inscrição experimental de votantes, desde as primeiras eleições municipais realizadas em 1998.
O adiamento implica, por conseguinte, que, contrariamente ao que estava previsto, os cadernos eleitorais já não serão expostos entre 01 e 04 de Dezembro, mas sim, numa data também a indicar.
A exposição dos cadernos em alusão visa para permitir a consulta [pelos votantes] e a correcção de dados que não estejam, eventualmente, correctamente escritos.
O recenseamento eleitoral piloto antecede o de raiz, que vai decorrer de 01 de Março a 29 de Abril próximos, no sentido de actualizar o número de eleitores que vão participar nas quintas eleições autárquicas, marcadas para 10 de Outubro de 2018.
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